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Clonagem de WhatsApp faz cada vez mais vítimas no Paraná

Aplicativo mais utilizado em todo o mundo, o WhatsApp tem atraído a atenção de cibercriminosos, que criam ataques ou inventam maneiras de ganhar algum tipo de vantagem por meio do mensageiro. E embora não seja algo inédito, uma modalidade de golpe tem ganhado destaque no Paraná nos últimos tempos: a clonagem de conta de WhatsApp.
No Paraná, o número de casos registrados apenas desde julho do ano passado no Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber), da Polícia Civil, já passaria de 500, segundo apurou a reportagem. Conforme o delegado José Barreto, que desde novembro último comanda o Nuciber, atualmente metade dos Boletins de Ocorrência (BOs) registrados na unidade dizem respeito aos casos de clonagem de WhatsApp.
“É um golpe aplicado de forma muito fácil. Num mesmo dia fazem mais de 50 golpes. Muitas pessoas vem sendo vítimas e orientamos para que a propulação tome cuidado e se proteja. Tem que desconfiar e não passar dados pessoais pelo telefone”, orienta o delegado.
Um dos casos mais recentes em Curitiba foi o que vitimou a cartunista curitibana Pryscila Vieira. Ela conta que no último dia 10 (sexta-feira) estava em casa quando recebeu uma ligação em seu celular. Uma pessoa, que se passou por assessor de imprensa do humorista Afonso Padilha, seu amigo, convidou-a a participar de uma gravação que aconteceria no dia 25 de janeiro. A ligação foi feita após a compra online de um ingresso para um evento musical que aconteceria na cidade.
“Estava fazendo mil outras coisas, desatenta, e daí ele pediu um número que tinha me enviado para eu confirmar a entrada no evento. Passei o código e depois que fui me tocar, quando não consegui acessar o Whats, que aquilo era um SMS com um código verificador e que jamais deveria ter compartilhado esse código”, relata a artista.
Na sequência, o celular de Pryscila começou a tocar ininterruptamente, com amigos tentando contato. É que o criminoso estava se passando por ela no mensageiro e pedia aos seus contatos o depósito de até R$ 3 mil, alegando que o limite no banco da artista havia estourado e que ela precisava do dinheiro para pagar um fornecedor.
“Eu estou perdendo trabalho, perdendo dinheiro, contato com amigos, não falo com a minha mãe há uma semana, bloqueei meu cartão (de crédito)…”, lamenta Pryscila. “São 7 dias sem WhatsApp, a partir do momentro que pede bloqueio. Vou ficar até sexta (17) sem. Não estava ligada, não me protegi, estava desatenta… É triste viver assim, se protegendo até dentro de casa”, desabafa.

Bandidos usam a criatividade para conseguir código
Para clonar uma conta de WhatsApp, o cibercriminoso cadastra indevidamente o número de telefone do usuário em um outro dispositivo e, após esse processo, um SMS contendo um código de liberação de acesso é enviado ao celular da vítima. É aí que o bandido usa da criatividade para induzir a vítima a fornecer esse código ao hacker, que em seguida rouba sua conta e bloqueia o seu acesso à rede social.
“Geralmente, as vítimas entram em sites para vender alguma coisa e cadastram o celular, colocam o telefone. Nisso, aparece no site que a pessoa é usuário novo, aí o estelionatário liga para ela, se passa por administrador do site e que precisam confirmar que a pessoa de fato é quem está fazendo anúncio, para evitar fraudes. Vai levando a pessoa na conversa, diz que precisa de um código para confirmar o cadastro e pede o código verificador. A vítima não nota que é o código do Whats e acaba passando, de forma que o indivíduo clona esse WhatsApp, tem acesso aos contatos e começa a fazer pedidos se passando pela vítima”, relata o delegado José Barreto.

Rápida
Saiba como proteger a sua conta
Para se proteger do risco de ter sua conta de WhatsApp clonada, nunca informe o código de liberação do acesso do WhatsApp para terceiros. Outra opção, é ativar a autenticação de dois fatores, disponível no próprio aplicativo. Dessa forma, mesmo que alguém tenha o código de verificação em mãos, ainda precisará de uma senha previamente cadastrada. Para ativar, abra seu WhatsApp e toque em Configurações > Contas > Confirmação em duas etapas. Caso tenha sido vítima do golpe, a orientação é para que encaminhe um e-mail para support@whatsapp.com e informe que teve sua conta clonada. Na hora de fazer um BO, informações como como a conta corrente do destino que foi feita a transferência de dinheiro e os contatos que caíram no golpe são importantes.

8,5 milhões
de brasileiros já tiveram o WhatsApp clonado, revela uma pesquisa divulgada em setembro último pela empresa de segurança virtual PSafe. A estimativa foi feita a partir de entrevistas com 12.680 usuários do aplicativo dfndr security, com projeção baseada na atual população de pessoas com Android no país. Não é apenas para aplicar golpes financeiros, contudo, que os criminosos clonam contas de WhatsApp. De acordo com a Psafe, 26,7% dos entrevistados apontaram o vazamento de conversas privadas como o principal prejuízo da clonagem de WhatsApp. Em seguida aparece o envio de links com golpes para outros contatos (26,6%); solicitações de dinheiro aos amigos (18,2%), perda da conta do WhatsApp (18,0%); e chantagem (10,5%).

 

Fonte: Bem Paraná

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Pai envenenou bebê de cinco dias com mamadeira de leite com chumbinho enquanto mãe tomava banho

O homem preso em flagrante por envenenar a própria filha de cinco dias de vida deu mamadeira com leite e veneno à criança enquanto a mãe tomava banho, de acordo com a Polícia Civil. A bebê foi socorrida, mas não resistiu e morreu.

O caso foi detalhado pela corporação à imprensa na tarde desta quinta-feira (25), na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

Segundo o delegado Sérgio Ricardo, o homem, identificado como Charles Luiz Félix da Costa, de 44 anos, aproveitou o momento em que a mãe da bebê tomava banho para preparar o leite envenenado e dar à criança.

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Bebê de seis meses morre com coqueluche no Paraná

Morte de outra criança de três meses em Irati é investigada

Um bebê de seis meses morreu com diagnóstico de coqueluche. A criança é de Londrina, no norte do Paraná.

A informação foi confirmada pela Secretaria do Estado de Saúde (Sesa), nesta quinta-feira (25). A doença é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria.

A morte de outro bebê, de três meses, morador de Irati, também é investigada. Segundo dados registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), de 2013 a 2023 foram confirmados 2.402 casos de coqueluche no Paraná.

Prevenção

A contaminação pode ser prevenida através da vacinação durante a gestação. A dose da vacina dTpa (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche) deve ser aplicada, preferencialmente, a partir da 20ª semana de cada gravidez, podendo ser aplicada até 45 dias após o nascimento do bebê (puerpério). As crianças são imunizadas contra a doença por meio da vacina pentavalente (que previne contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) e DTP (contra difteria, tétano e coqueluche). A primeira deve ser aplicada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida, já a DTP deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos.

A Sesa também informou que uma força-tarefa foi desenvolvida para aumentar as coberturas vacinais de imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação,nas cidades do Paraná. A ação é direcionada para as vacinas Influenza, Pentavalente, DTP, Pneumocócica 10 e Poliomielite, que estão com baixa adesão no Estado.

 

Redação Catve

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Rondonense realiza exposição de relíquias e conta sobre a história do município.

Foto: Rafael Sturm

O rondonense Orlando Miguel Sturm, proprietário da “Casa Orlando” que se localiza na Rua Tiradentes, número 567, preparou uma exposição de relíquias que contam a história do município de Marechal Cândido Rondon, abrindo mão de parte de suas vitrines para homenagear a cidade na semana do aniversário municipal.

Orlando é colecionador nato, que possui uma grandiosa coleção sobre a história do município, como revistas, livros, fotografias, diferentes objetos antigos, mapas e até um dos cerrotes que foi utilizado na época do desmatamento, como diz o hino municipal “Ao som da serra e do machado, três homens hastearam a bandeira” e “Na linda terra do pinheiro, cresceu um povo hospitaleiro”.

Acompanhe a seguir a entrevista completa com o pioneiro Orlando Miguel Sturm.

 

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