Agricultura
Com apoio do Governo, campanha orientará produtores para evitar a cigarrinha-do-milho

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A campanha “Paraná contra a cigarrinha-do-milho” reforça pontos de prevenção e manejo como a eliminação do milho voluntário (tiguera); o uso de híbridos de maior tolerância; e o controle de qualidade da colheita.
Uma campanha lançada nesta segunda-feira (27) vai orientar produtores rurais sobre práticas no manejo de lavoura para impedir a proliferação da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), preocupação crescente no campo. O inseto é vetor de doenças que podem reduzir em mais de 70% a produção de grãos em cultivares suscetíveis.
A iniciativa “Paraná contra a cigarrinha-do-milho” é uma parceria entre o Sistema Ocepar, Sistema Faep/Senar-PR, Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná) e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Diversas peças educativas produzidas com apoio da cooperativa Cocamar serão divulgadas em redes sociais, e-mail e aplicativos de mensagens, com informações práticas que ajudem a mitigar os efeitos da cigarrinha-do-milho.
Cooperativas e entidades também vão desenvolver ações junto aos produtores e cooperados. A campanha reforça pontos de prevenção e manejo como a eliminação do milho voluntário (tiguera); o uso de híbridos de maior tolerância; e o controle de qualidade da colheita.
Neste ano, a Adapar já reuniu técnicos para discutir o tema e tem uma agenda de atividades para contribuir com a campanha, especialmente com orientações sobre o milho tiguera e medidas de controle.
O IDR-Paraná mantém um trabalho de monitoramento e de pesquisa sobre os efeitos da cigarrinha-do-milho no Estado. Desde 2022, o Instituto avalia a suscetibilidade dos híbridos mais cultivados no Paraná, trabalho conduzido em parceria com a Embrapa Milho e Sorgo e as cooperativas Coamo, Cocamar, Copacol e Integrada. Os experimentos serão repetidos e resultados mais robustos deverão ser publicados neste ano.
Para 2023 está previsto o início de novos estudos por intermédio da Rede AgroPesquisa (Rede Paranaense de Agropesquisa e Formação Aplicada), com foco no entendimento da cigarrinha e na avaliação da tolerância das cultivares à praga.
CICLO E CONTROLE – Não há controle curativo para as doenças do complexo de enfezamento. Por isso, é fundamental escolher cultivares tolerantes à cigarrinha, usar sementes tratadas e adotar ações preventivas culturais integradas com aplicações de inseticidas químicos e biológicos.
A cigarrinha se contamina ao sugar a seiva de plantas infectadas e transmite as bactérias e o vírus quando migra para se alimentar novamente em lavouras sadias. O inseto voa em um raio de 30 quilômetros, mas também é transportado por correntes de ar e pode alcançar distâncias maiores.
Os sintomas são manchas vermelhas ou amarelas nas bordas das folhas ou em formato de riscas e desenvolvimento reduzido da lavoura. Eles aparecem na fase de pendoamento e formação de grãos. Mas o produtor deve estar atento, porque a contaminação ocorre muito antes, até cerca de 35 dias após a emergência das plantas.
Os especialistas denominam a moléstia de “complexo do enfezamento” porque seu ciclo envolve um inseto, a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), as bactérias fitoplasma (Candidatus Phytoplasma asteris) e espiroplasma (Spiroplasma kunkelii), também conhecidas como molicutes, e, ainda, o chamado vírus da risca (Maize Rayado Fino Virus).
CARTILHA – A cartilha
traz orientações práticas que ajudam agricultores a identificar e controlar o inseto. A publicação também tem fotos que demonstram os sintomas causados pelas doenças transmitidas pela cigarrinha.
Agricultura
Sindicato Rural de Marechal Rondon promove Assembleia de Prestação de Contas

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Associados e associadas do Sindicato Rural Patronal de Mal. Cândido Rondon estão sendo convocados para Assembléia Geral Ordinária nesta quarta-feira, dia 22, a partir das 14h00, no auditório da Associação Municipal dos Suinocultores.
A pauta do encontro é revelado pelo presidente da entidade, Edio Chapla……
Agricultura
Preço e sanidade estão na pauta da cadeia leiteira do Paraná em 2023

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Entre os temas também constam reforma tributária, redução de custos e realização de um diagnóstico do setor
Sanidade, reforma tributária, redução de custos e previsibilidades nos preços estão na lista de prioridades da cadeia produtiva de lácteos do Paraná ao longo de 2023. Os temas foram elencados nesta segunda-feira (20), durante uma reunião da Comissão Técnica (CT) de Bovinocultura de Leite da FAEP, realizada de forma híbrida, na sede do Sistema FAEP/SENAR-PR, em Curitiba. Na ocasião, os líderes rurais das maiores regiões produtoras de leite do Paraná puderam expor suas contribuições ao planejamento estratégico para fortalecer a produção de leite estadual.
O presidente da CT, Ronei Volpi, enfatizou que entre o fim de 2022 e os três primeiros meses de 2023, as economias do Brasil e internacional devem enfrentar um período de incertezas. “As conjunturas nacional e global sinalizam a necessidade de termos cautela. Ainda assim, os produtores de leite continuamos perseverantes, unidos no que é possível e tocando a atividade, sem dúvida, uma das mais complexas e sensíveis que existem no agronegócio”, disse Volpi.
Durante a reunião, os produtores apontaram a previsibilidade nos preços como um dos principais pontos de ação para a cadeia do leite, tendo os Conseleites dos Estados como a principal ferramenta. Além disso, preocupa a questão da ineficiência logística, em especial os altos custos no primeiro percurso, onde ocorre a coleta do leite nas propriedades. A reforma tributária e a possibilidade de aumento nos impostos são aspectos que deixam o setor produtivo em atenção, além de questões sanitárias, como o combate à brucelose e à tuberculose.
Para estas enfermidades, o Paraná é o Estado que mais faz diagnósticos como medida para caminhar rumo à erradicação da doença. Apesar de o país ter um Programa Nacional de Erradicação de Brucelose e Tuberculose, em outras partes do país a testagem e os procedimentos precisam avançar em relação à prevenção da brucelose e tuberculose.
“Censo” do leite
O governo do Paraná, por meio do IDR-Paraná, planeja realizar uma espécie de “censo” do leite no Estado. Chamado de “Diagnóstico da Cadeia Leiteira no Paraná”, a iniciativa foi apresentada na reunião da CT de Bovinocultura de Leite da FAEP pelo gerente de projetos e cadeiras produtivas do IDR-PR, Hernani Alves da Silva. “Esse trabalho terá qualidade que permita um diagnóstico robusto da cadeia leiteira”, disse Silva.
O formulário para a aplicação da pesquisa já está pronto e a próxima etapa deve ser o treinamento dos extensionistas rurais, responsáveis pela coleta de informações. Para essa qualificação dos profissionais que irão a campo, o SENAR-PR vai fazer o fornecimento desse treinamento. Outras entidades também devem dar suporte ao IDR-PR para que o levantamento saia do papel.
Ainda não há previsão de prazo para quando os formulários comecem a ser aplicados nem de divulgação dos resultados.
Fonte: Sistema FAEP
Agricultura
Produtores rurais da Linha Palmital estão sem energia elétrica desde sexta-feira (17)

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