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Congresso discute a possibilidade do adiamento das eleições devido o coronavírus

A crise provocada pelo coronavírus e a incerteza sobre a extensão e a duração da pandemia levaram congressistas a iniciar um movimento em defesa do adiamento das eleições municipais previstas para outubro.

O cenário traçado pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, de que a situação só se estabilizaria a partir de julho, causou preocupação entre líderes de partidos na Câmara e de congressistas, que temem impacto nas campanhas eleitorais.

Elas estão previstas para começar apenas no dia 16 de agosto, mas até lá parte do calendário eleitoral pode ser afetado.

Alguns dirigentes partidários, entre eles o presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, debateram a necessidade de achar uma saída jurídica para o caso de a crise se estender até o início das campanhas.

De acordo com o dirigente, se até julho vigorar ainda a restrição para realização de eventos, as convenções partidárias estariam inviabilizadas.

Por sua vez, o líder do PL, Wellington Roberto, compartilha da preocupação de Paulinho, e diz temer que não se consiga realizar os eventos a tempo nem mesmo das convenções partidárias no prazo da lei.