Coamo e Lar, duas das principais cooperativas paranaenses com entrepostos no Mato Grosso do Sul, conheceram nesta terça-feira os detalhes do projeto da Nova Ferroeste.
A apresentação foi feita por técnicos do grupo de trabalho criado pelos governos do Paraná e do Mato Grosso do Sul para desenvolver a nova malha ferroviária.
A via terá 1.285 quilômetros de extensão e vai ligar Maracaju, em Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, dando origem ao segundo maior corredor de exportação de grãos e contêineres do País.
O projeto busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro: apenas a malha paulista teria capacidade maior.
A área de influência indireta abrange 925 municípios de três países: são 773 do Brasil, 114 do Paraguai e 38 da Argentina.
No Brasil, impacta diretamente 425 cidades do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, totalizando cerca de 9 milhões de pessoas.
A área representa 3% do Produto Interno Bruto brasileiro.
A expectativa, de acordo com os técnicos, é que pela Nova Ferroeste seja possível o transporte de 54 milhões de toneladas por ano – ou aproximadamente 2/3 da produção da região. 74% seriam de cargas destinadas para a exportação.
Além das visitas às cooperativas, o comitê técnico vistoriou pontos sensíveis do futuro traçado da nova malha ferroviária, tanto em Dourados quanto em Caarapó.
A avaliação do grupo é que o território do Mato Grosso do Sul não apresenta dificuldades.
O terceiro dia da visita ao novo traçado da Ferroeste, nesta quarta-feira, prevê a vistoria de pontos em Mundo Novo e Guaíra.
Haverá também um encontro com líderes políticos e empresariais de Guaíra.
Redação: Gladiston Pacheco