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Coronavírus: Paraná prorroga toque de recolher e restrição a serviços não essenciais até quarta-feira (10)
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Decisão foi anunciada pelo governador Ratinho Junior e pelo secretario de Saúde, Beto Preto, nesta sexta-feira (5); a partir de 5h de quarta-feira, decreto prevê abertura de comércio e retorno das aulas.
O governo do Paraná prorrogou, nesta sexta-feira (5), as medidas restritivas para tentar conter o avanço da pandemia do coronavírus no estado. O novo decreto vale até 5h de quarta-feira (10).
O novo decreto foi anunciado pelo governador Ratinho Junior (PSD) e pelo secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Com isso, fica prorrogado o toque de recolher das 20h às 5h, o fechamento das atividades não essenciais e a suspensão das aulas presenciais no Paraná.
Também permanece proibida a venda de bebidas alcoólicas no estado no horário do toque de recolher, conforme o anúncio.
O que muda?
A partir de quarta-feira, com o fim do prazo do decreto, volta a ser permitida a abertura de serviços não essenciais, como o comércio, que poderá abrir das 10h às 17h.
“Queremos que as pessoas circulem de manhã, para evitar aglomerações no transporte coletivo. Continua o toque de recolher a partir das 20h, assim como a proibição de venda de bebidas alcoólicas no mesmo horário”, ressaltou o governador.
Escolas particulares do estado, em modelo híbrido, podem voltar às aulas a partir do fim da prorrogação do decreto, de acordo com o governador Ratinho Junior.
Na rede pública, o retorno está previsto para a segunda-feira (15). A taxa de ocupação das salas de aula não pode ultrapassar 30% da capacidade.
Internações
As medidas mais restritivas com objetivo de diminuir a circulação do vírus no estado entraram em vigor no sábado (27). Mesmo assim, até quinta-feira (4), o número de pessoas internadas com Covid-19 ou suspeita da doença bateu recorde por nove dias seguidos, chegando a 4 mil internações.
A fila de espera por vagas em hospitais também bateu sucessivos recordes no período. Na quinta-feira, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), 811 pessoas aguardavam leitos de UTI ou de enfermaria.
Os dados desta sexta-feira, divulgados pela Sesa, apontaram que o estado chegou a 96% de ocupação dos leitos de UTI Covid-19. Em todas as macrorregiões, a ocupação das alas de UTI Covid está acima de 95%.
“Já abrimos, em 13 dias, mais de 200 leitos de UTIs. As equipes estão se dedicando para tentar amenizar o problema”, disse Ratinho Junior.
Isolamento
O índice de isolamento social no estado esteve entre 34% e 35% no Paraná, de segunda (1) a quinta-feira, de acordo com o monitoramento feito com dados de geolocalização pela empresa In Loco.
A proporção é maior do que nas duas semanas anteriores ao decreto, quando o isolamento, de segunda a sexta-feira, esteve entre 29% e 31%, mas é o mesmo índice alcançado na primeira semana de fevereiro e inferior ao atingido em janeiro, quando serviços não essenciais estavam funcionando e o toque de recolher valia das 23h às 5h.
Pandemia no estado
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), nesta sexta-feira, o estado chegou a 667.441 casos confirmados da doença. Desde o início da pandemia, 12,1 mil pessoas morreram vítimas da doença.
“No Paraná, todos os testes que foram feitos apontaram 70% da cepa P1. Isso demonstra que a sepa está circulando no Paraná e essa explosão de casos tem relação direta com a presença da cepa amazônica sim. É um contágio mais agressivo”, disse o secretário de Saúde.
Prorrogações do toque de recolher
O toque de recolher entrou em vigência no estado em 2 de dezembro. A media valeu por 15 dias, entre entre 23h e 5h. À época, o estado tinha o total de 285.837 casos confirmados e 6.188 óbitos.
A determinação foi prorrogada outras cinco vezes:
- Em 17 de dezembro de 2020, quando o Paraná atingiu 7.112 óbitos e 363.373 casos confirmados da doença. A medida valeu por 10 dias.
- Depois, em 28 do mesmo mês, quando o estado passou de 400 mil diagnósticos e registrou 7.671 mortes. Nesse documento, a medida não teve validade na virada de ano.
- No dia 7 de janeiro deste ano, toque foi prorrogado mais uma vez, mas com mudanças. O decreto ampliou o limite de 10 para 25 pessoas nas reuniões e eventos presenciais. Nesse dia, a Sesa relatou problemas técnicos e não divulgou dados diários da Covid-19.
- Em 29 de janeiro, houve nova prorrogação do toque de recolher no estado. Medida valeu por 10 dias. O boletim desse dia apontou que o Paraná estava com o total de 9.848 mortes e 539.442 casos confirmados.
- No dia 10 de fevereiro, foi prorrogada a medida das 23h às 5h até o dia 28. Entretanto, no dia seguinte, o Governo do Paraná reduziu em uma hora o período do toque de recolher, ficando entre 0h e 5h.
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Comunidade católica dá sequência hoje a programação da Semana Santa
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Tem sequência hoje a programação das igrejas católicas de Marechal Cândido Rondon , alusivas a Semana Santa.
Às 19 horas e 30 minutos celebração da Missa Vespertina da Ceia do Senhor na matriz Sagrado Coração de Jesus e na Capela do Jardim Marechal.
Amanhã, Sexta-feira Santa de hora e hora , das 7 às 11 horas, missas na Matriz e às 15 horas Celebração da Paixão do Senhor conforme destaca o Padre Sergio Rodrigues…….
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Presidente da Acimacar estará em “A Personalidade da Semana”
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O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon, Paulo Grenzel, será o participante da próxima edição do programa de entrevistas “A Personalidade da Semana”.
Ele falará sobre as ações desenvolvidas em sua gestão e também das lutas ainda não vencidas, como o pleito para a instalação de uma extensão da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Dentre vários outros assuntos, o presidente da Acimacar destacará o momento vivido pela entidade e os projetos para 2024 …..
A entrevista completa com o presidente da Acimacar, Paulo Grenzel, será levada ar neste sábado, a parir das 11h00, em “A Personalidade da Semana”, e reprisada no Jornal de Domingo.
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Requião oficializa desfiliação do PT do Paraná
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Alegação é de “desesperança” pela falta de conexão entre o que foi prometido em campanha e o que vem sendo feito
Durou pouco mais de dois anos a filiação partidária do ex-senador e ex-governador do Paraná Roberto Requião ao Partido dos Trabalhadores.
Na época, a assinatura da ficha junto ao novo partido foi tratada por ele como “uma renovação de votos de fidelidade ao povo brasileiro e ao país”.
Agora, como Requião deixou claro em um vídeo postado na rede social X, o sentimento junto ao partido de Lula é de “desesperança” pela falta de conexão entre o que foi prometido em campanha e o que vem sendo feito.
A desfiliação foi confirmada pelo presidente estadual do PT, deputado estadual Arilson Chiorato, nesta quarta-feira .
Fundador do MDB no estado, Requião trocou pela primeira vez de legenda para as eleições em 2022, quando perdeu a disputa pelo governo do Paraná para o reeleito Ratinho Junior .
A mudança de partido se deu, segundo Requião, porque o MDB havia se tornado “um balcão de negócios sem nenhum princípio”.
O deputado estadual Requião Filho vai seguir o movimento do pai e já declarou “que só não saiu ainda do partido por estar preso ao PT por conta da fidelidade partidária”.
A insatisfação da família Requião vem desde o início do atual governo Lula.
Fonte: Gazeta do Povo