Os preços da soja apresentaram alta nesta semana no mercado brasileiro, impulsionados pela valorização dos contratos futuros na Bolsa de Chicago e pela falta de chuvas na Argentina.
O ritmo de comercialização acelerou, e os produtores aproveitaram o bom momento para negociar.
Apesar da desvalorização do dólar, as cotações externas mais altas sustentaram os preços internos, mantendo o otimismo no setor.
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago, os contratos com vencimento em março acumularam uma alta de 1,84% na sexta-feira, com o bushel cotado a 10 dólares e 53 cents.
Este aumento representou uma das maiores elevações nos últimos seis meses, refletindo as tensões climáticas na Argentina e as expectativas de uma demanda estável.
A falta de chuvas na Argentina continua a preocupar os analistas, que reduziram as estimativas de produção para o país.
A Bolsa de Cereais de Buenos Aires revisou sua previsão para a safra de soja, agora estimada em 49,6 milhões de toneladas.
Além disso, a escassez de precipitações no Rio Grande do Sul e o excesso de chuvas no Mato Grosso também afetam a produção brasileira, com a colheita do estado mato-grossense registrada com atraso.
Enquanto isso, o mercado também segue atento às primeiras ações do governo Trump.
A postura mais moderada do novo presidente dos Estados Unidos em relação às tarifas comerciais, especialmente com a China, alivia as tensões do setor.
Fonte: Canal Rural