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Covid-19: com UTIs praticamente lotadas estrutura não tem como ser ampliada em Toledo e região

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Nos últimos dias os leitos de Terapia Intensiva (UTI), destinados exclusivamente a pacientes que contraíram o Novo Coronavírus (Covid-19), voltaram a ficar lotados ou próximo disso em Toledo e região. Com isso vem a mente a ideia de ampliar o número de leitos disponíveis, mas o problema é que essa estrutura já cresceu tudo que podia na 20ª Regional de Saúde de Toledo.
Sim a estrutura física dos hospitais da região não são capazes de atender essa demanda por mais leitos, no entanto o problema maior está relacionado a falta de profissionais, uma vez que os médicos e enfermeiros que atuam em leitos de UTI precisam ter um conhecimento técnico a respeito de todas as demandas do serviço e principalmente ter o entendimento do funcionamento de todos os equipamentos de leitos nesses moldes.
Em entrevista coletiva realizada na manhã da última segunda-feira (22), a secretária de Saúde do Município de Toledo, Gabriela Kucharski, ressaltou a sua total preocupação a respeito dessa situação. “Até o momento todos os pacientes receberam atendimento em Toledo e espero que continue assim. Porém temos de ter em mente que a nossa estrutura já foi aumentada em mais de três vezes e ela não tem mais como ser ampliada, pois não temos estrutura física e principalmente profissionais suficientes para esse aumento de demanda”, pontuou.
Na área de abrangência da 20ª Regional de Saúde de Toledo, são dois os hospitais que atendem via Sistema Único de Saúde (SUS), e possuem leitos exclusivos para o atendimento de pacientes Covid19. O primeiro deles é o Hospital Beneficente Moacir Micheletto, em Assis Chateaubriand, que conta com 28 leitos de UTI, sendo que 26 estão ocupados. A outra Unidade de Saúde é o Hospital Bom Jesus, em Toledo, que possui 24 leitos, dos quais 21 encontram-se indisponíveis. A ocupação total da região nesta terça-feira (23), é de 90,38%.
Caso não existam vagas de UTI na 20ª Regional de Saúde de Toledo os pacientes são encaminhados para as outras quatro regionais de saúde que compõem a macrorregião oeste. Além de Toledo a macrorregião é composta pelas regionais de Cascavel; Foz do Iguaçu; Pato Branco; e Francisco Beltrão.
Todavia a preocupação também é grande em toda a macrorregião oeste que conta nesta terça-feira com uma ocupação total de 96,63% dos leitos de UTI. Os secretários e líderes da área de saúde desses municípios também já evidenciaram a sua preocupação com o atual cenário, lembrando que a ampliação da estrutura de UTI é inviável em toda a macrorregião.
Cuidados
Em um momento tão crítico quanto a quantidade de novos casos, casos ativos, óbitos e ocupação dos leitos de enfermaria e UTI, a única coisa que pode modificar esse cenário a curto prazo é a manutenção dos cuidados sanitários, que devem ser uma prioridade para todos.
A secretária de Saúde de Toledo, Gabriela Kucharski, destacou a importância da participação da população no combate à proliferação do vírus. “A situação atual é crítica! Por isso precisamos da contribuição da população, tomando todos os cuidados necessários, lavando as mãos sempre que possível com água e sabão ou álcool em gel 70%, mantendo os ambientes ventilados, mantendo o distanciamento e principalmente reduzindo aglomerações”.
O prefeito do Município, Luis Adalberto Beto Lunitti Pagnussatt (MDB), também participou da entrevista coletiva e declarou guerra contra o vírus. “O momento é de declararmos guerra contra esse vírus, mas essa luta não é só da administração municipal, do Governo do Estado, ou do Governo Federal, mas de todos nós. Desse modo, esperamos a colaboração de todos os nossos munícipes a respeito dos cuidados sanitários”, ponderou o prefeito.

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Diocese de Toledo decide pela suspensão de atividades até dia 8/03

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A Diocese de Toledo, por meio de seu bispo, D. João Carlos Seneme, toma a decisão pela suspensão, até dia 8 de março de 2021, das seguintes atividades: missas e celebrações presenciais, catequese, reuniões e encontros. A decisão tem abrangência nas 31 paróquias e suas respectivas capelas que estão presentes em 19 municípios da Região Oeste.
As missas e celebrações poderão acontecer de forma remota, com transmissão ao vivo pelos meios de comunicação.
Já o início das atividades da Catequese, que estava programado para dia 6 de março, está suspenso, de acordo com o que já foi informado.
Esta decisão do bispo diocesano considera o Decreto nº 6983, do Estado do Paraná, que determina medidas restritivas, visando o enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da pandemia da Covid-19.
Contudo, os atendimentos individuais poderão continuar nas secretarias paroquiais com os devidos cuidados e higiene.
Fonte: Revista Cristo Rei
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Números da saúde pública rondonense referentes ao 3º quadrimestre de 2020 são apresentados em audiência

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Na oportunidade a Secretária de Saúde também falou sobre a pandemia
No setor de Controle de Endemias, no combate e controle da dengue, foram visitados 39.012 imóveis, além da realização de arrastões, ações de conscientização em escolas e unidades de saúde, entregas de ráfia, divulgações na imprensa, etc.




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Comitê Resistência e Solidariedade entrega mais 20 cestas emergenciais e material escolar

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O Comitê Resistência e Solidariedade é constituído por sindicatos, movimentos sociais e entidades estudantis e seu objetivo é fortalecer a solidariedade entre os trabalhadores do campo e da cidade para resistir contra a retirada de direitos da classe trabalhadora, lutar em defesa dos serviços públicos e pressionar os governos para agilizar as ações emergenciais necessárias. Foi constituído em abril de 2020 e desde então já desenvolveu sete etapas de suas atividades, sendo a última concluída recentemente, com a distribuição de mais 20 cestas emergenciais (todas entregues na cidade de Marechal Cândido Rondon) e material escolar (cadernos, lápis, cadernos de desenho, borrachas, apontadores, réguas, cola…) para 23 crianças indígenas da comunidade indígena Pohã Renda, em Terra Roxa. Com isto o CRS-MCR já distribuiu diretamente 281 cestas, com recursos arrecadados através de doações individuais e dos sindicatos dos trabalhadores da educação pública básica e da Unioeste (APP-Sindicato, ADUNIOESTE, SINTEOESTE).
Além disso, já viabilizamos também a doação de álcool em gel, máscaras face shield (viseiras), medicamentos e roupas e cobertores para comunidades indígenas, bem como doação de roupas e de material de construção para o Quilombo Manoel Ciríaco dos Santos, em
Guaíra. O Comitê também apoiou e participou da distribuição de 2.480 cestas básicas, em diversas etapas, nas 14 aldeias indígenas de Guaíra, Terra Roxa, Santa Helena e Itaipulândia feita pelo CAPA (Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia) e CTI (Centro de Trabalho Indigenista).
Vivemos hoje o pior momento da Pandemia e sabemos que não perspectiva de melhora enquanto não houver uma política nacional coordenada de contenção. Neste contexto, a distribuição das cestas, constituídas de 16 itens de alimentos e 5 de limpeza e higiene, visa amenizar a terrível situação vivenciada por crescente número de trabalhadores. Infelizmente, nosso país tem o pior governo do mundo no enfrentamento à Pandemia, conforme pesquisa do Lowy Institute (Austrália).
O governo Bolsonaro decidiu não enfrentar a pandemia, militarizou o Ministério da Saúde, recusou a compra de vacinas eficazes e não educa a população para os cuidados mais básicos, como o uso correto de máscaras. Enquanto diversos países tomaram medidas concretas e conseguiram conter a pandemia e evitar alto número de mortes, e com isto puderam inclusive retomar a normalidade e reverter os prejuízos econômicos, no Brasil temos muitas vezes mais mortes que a média mundial e crise econômica que só piora. Ao completar um ano de Pandemia, seguem aumentando os casos e óbitos e temos a circulação de uma nova variante muito mais transmissível, que é um resultado da transmissão descontrolada.
A vacinação para todos no menor prazo possível deveria ser a primeira prioridade nacional. No entanto, no ritmo atual, o país levaria quatro anos imunizar toda a população. É imprescindível garantir vacina para todos, que é a única forma de interromper a pandemia. Em nossa cidade, vivemos um momento muito difícil, com grande aumento do número de casos e óbitos e é urgente suspender as aulas presenciais, estabelecer medidas mais rigorosas e intensificar os cuidados.
O governo federal continua deseducando a população, propagando medicamentos comprovadamente ineficazes, omitindo informações, restringindo testes, desprotegendo os profissionais da saúde, vetando leis imprescindíveis como a que torna obrigatório o uso de máscaras em espaço público e desqualificando as vacinas que são a única possibilidade real de superar a pandemia. É imprescindível prorrogar o valor do Auxílio Emergencial e ao mesmo tempo garantir mais recursos para Saúde e Educação, tributando as grandes fortunas, ao contrário do que hoje propõe o governo. Somos contra o desmontedo Estado, defendemos Saúde Pública para todos, como defendemos Educação, Previdência Social e Direitos que devem ser garantidos pelo Estado.
Marechal Cândido Rondon. 26 de fevereiro de 2021.