Rádio Difusora do Paraná

Crises mundiais não afetarão significativamente o agronegócio brasileiro

Com base nos números computados de 2019 e das perspectivas de recuperação da economia brasileira, o setor cooperativista projeta um 2020 de importantes investimentos, independente do que possa ocorrer no mercado internacional.

A propósito, logo após a recente epidemia de peste suína africana na China, a qual dizimou seu rebanho suíno e aumentou a competitividade das proteínas animais brasileiras no mercado externo, um novo surto incide sobre o gigante asiático, desta vez, com impactos ainda incertos sobre o mercado pecuário.

Conforme o relatório divulgado recentemente, o surto do coronavírus tem sido uma questão preocupante para o setor de proteína animal, com a possibilidade de uma queda brusca na demanda chinesa.

A China é o líder global em consumo de carne suína, além de ser o segundo maior consumidor de carne de frango e bovina e, o principal destino dos embarques brasileiros.

Em meio às mortes causadas pelo vírus, 360 conforme a ultima atualização, o governo chinês suspendeu as festividades do Ano Novo Lunar e estendeu o feriado até o ultimo fim desta semana .

De modo geral, a China tende a fazer uso de políticas públicas incisivas em momentos de emergência, e uma das medidas tomadas foi a contenção do trânsito populacional.

Desta forma, em meio ao receio de contágio e avanço da doença, o comércio, em diversas províncias, foi paralisado, o que tem enfraquecido o escoamento de carne bovina.

Apesar de todos esses problemas, o presidente da Organização das Cooperativas do Paraná, José Roberto Ricken, se diz otimista e em relação a proteína animal, afirma que o País e o sistema estão preparados para enfrentar eventuais dificuldades……

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