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Críticas à Copel pelas quedas de energia dominam os debates na Câmara de Vereadores

As frequentes interrupções no fornecimento de energia elétrica por parte da Copel, que ocorrem há bastante tempo e que se intensificaram nos últimos meses, dominaram os debates na sessão desta semana do Poder Legislativo de Marechal Cândido Rondon.

Além dos transtornos, as falhas têm causado prejuízos financeiros às famílias na cidade e, principalmente, no campo.

Conforme anunciou o vereador Carlinhos Silva, na última semana em uma propriedade rural na Linha Baitaca, 25 mil frangos que estavam prontos para serem encaminhados para o abate, morreram em decorrência de queda de energia necessária para o funcionamento do aviário.

Por sua vez o vereador Cristiano Metzner (Suko) disse ter recebido informações de que, somente neste final de semana, funcionários da Copel no município atenderam mais de 100 chamadas da população e o motivo foram problemas no fornecimento de energia elétrica.

“O caos é grande”, destacou o vereador Suko.

Outro vereador , Dorivaldo Kist (Neco), relatou que as falhas também têm afetado a região do distrito de Porto Mendes.

O debate sobre o problema na sessão de segunda-feira (18) foi motivado por requerimento do vereador Cleiton Freitag (Gordinho do Suco), que cobrou explicações da Copel sobre o corte no fornecimento de energia no bairro Boa Vista.

Embora defensor da privatização da Copel, o vereador João Eduardo dos Santos (Juca) afirmou que a concessionária que agora presta o serviço público tem a obrigação de resolver a situação.

Por sua vez o vereador Arion Nasihgil, disse que tem recebido reclamações diárias da população e que, uma das consequências diretas da falta de energia elétrica, é a interrupção do fornecimento de água, como ocorreu no último final de semana em diversas regiões da cidade.

O que fazer para mudar essa realidade? Este foi o questionamento apresentado pelo vereador Dionir Briesch, segundo quem nos últimos três anos, a atual legislatura encaminhou diversos ofícios à Copel, mas que não surtiram nenhum efeito prático.

Ele sugere a realização de audiência pública envolvendo os Poderes Executivo e Legislativo, a sociedade organizada de Marechal Cândido Rondon e a população em geral, para somar forças e cobrar das autoridades estaduais que ajudem a forçar a Copel a fazer os investimentos necessários para solucionar definitivamente o problema.

 

Com assessoria