O Sindicato das Indústrias de Aves cobra providências
O atraso de caminhões, represados em filas de espera na operação padrão de servidores da Receita Federal vem causando prejuízos e transtornos à avicultura paranaense e aos produtores da Região Sul do País.
O Brasil, que nesse momento colhe bons resultados do milho safrinha, tem suas expectativas de abastecimento voltadas ao mercado externo, uma vez que a guerra entre Ucrânia e Rússia favorece a competitividade das exportações.
Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná, Irineo da Costa Rodrigues, cada vez mais, sobretudo no Centro-Oeste, o grão é destinado à produção de etanol e exportação.
O milho importado do Paraguai não só supre a cadeia nacional, permitindo que o Brasil ganhe espaço nas exportações, como, também, oferece preços mais baixos, possibilitando que o setor avícola, principal consumidor do grão, possa diminuir seus custos de produção e contribuir para controlar a inflação.
Assim, a entidade acredita que os gargalos precisam ser eliminados, dando agilidade ao fluxo comercial.
Rodrigues destaca que as aduanas, equipadas na área fiscal pela Receita Federal e na de Sanidade por auditores fiscais do Ministério de Agricultura, precisam aprimorar seus recursos para garantir celeridade, pois estes gargalos estão prejudicando a atividade agropecuária no Brasil.
O Paraguai está colhendo milho e, obviamente, quer fazer contratos com clientes, mas existe um receio de realizar contratos de venda futura com o Brasil, afinal o país vizinho não tem segurança sobre a capacidade da ponte em escoar os grãos com agilidade.
O Sindiavipar participou de uma série de audiências, em Brasília, para discutir os atuais entraves existentes nas aduanas brasileiras à importação de milho paraguaio.
Segundo Rodrigues, os relatos da situação causaram perplexidade nas autoridades, que prometeram providências.
Fonte: Sindiavipar