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Dengue recua em Pato Bragado, mas medidas preventivas devem ser mantidas

Apenas o frio não elimina a circulação do mosquito

O mês de maio apresentou uma redução significativa dos casos de dengue em Pato Bragado, proporcionando um certo alívio à Secretaria Municipal de Saúde, já que nos primeiros cinco meses do ano, foram registrados 355 casos positivos.

Os boletins mensais da Secretaria de Saúde apontaram um crescimento contínuo dos casos.

Em janeiro foram 12, fevereiro o número já chegou a 88, em março foram registrados 128 casos e abril outros 117.

O município vivia a situação de uma epidemia da doença.

A circulação autóctone do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti causou o aumento do número de hospitalizações e situações graves, considerando ainda que as pessoas com a doença, apresentam imunidade baixa e são mais suscetíveis a contrair o coronavírus.

Em maio apenas 10 novos casos foram registrados, no entanto, a preocupação em relação à doença continua e de forma acentuada, conforme o agente de endemias, Walmir Ortiz.

Ele explica que com a realização dos três ciclos do fumacê, por todas as ruas, emitindo baixas doses de um inseticida novo, aliado ao trabalho diário de busca ativa, realizada por cinco agentes nas residências, sendo duas contratadas de forma emergencial, foi possível eliminar a maior parte dos mosquitos.

Ortiz conta que o frio não elimina, apenas diminui a circulação do mosquito e se a população não ajudar a acabar com os criadouros, os ovos depositados e intactos até mesmo por meses, vão eclodir, dando origem a um novo ciclo do mosquito da dengue.

Considera ainda que no inverno ocorre a redução da circulação viral, mas as pessoas não devem descuidar, pois é neste momento que é preciso redobrar a atenção quanto às medidas preventivas contra a doença, em calhas, cisternas que devem ser vedadas na entrada e saída e todos os pontos que possam acumular água.