Em relação à soja boletim alerta sobre o vazio sanitário
O boletim semanal de conjuntura agropecuária, referente o período 27 de maio a 02 de junho, divulgado ontem pelo Departamento de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento , destaca que os produtores de feijão no Paraná conseguiram avançar de forma satisfatória na colheita da atual safra durante a última semana, retirando da terra produto de boa qualidade, mas a ocorrência de chuvas desde o último domingo trouxe nova preocupação.
Da projeção feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de que a produção brasileira de feijão em 2022 será de 3 milhões e 100 mil toneladas, o Paraná deve participar com 26%, produzindo cerca de 798 mil e 700 toneladas.
O volume engloba as três safras e representa a somatória dos três tipos: o feijão de cores, no qual tem predominância o carioca, o preto e o caupi.
O tempo seco da semana passada possibilitou que a colheita chegasse a 60% dos 303 mil hectares cultivados nesta segunda safra, que tem projeção de 605 mil toneladas.
O boletim também relata a situação do milho de segunda safra, que tem menos de 1% da área colhida.
Durante a semana houve expressivo aumento na área em maturação, subindo de 14% para 21%, reduzindo riscos de perdas de forma considerável.
A maioria das lavouras (63%) está em fase de frutificação e o restante se distribui entre floração e desenvolvimento vegetativo.
O documento do Deral analisa, ainda, o aumento de 11% no custo variável de produção do trigo, divulgado em maio, comparativamente ao trimestre anterior.
Conforme os técnicos pode não ser o custo efetivo do produtor, visto que ele reservou antecipadamente grande parte dos insumos.
Em relação à soja, o boletim alerta os produtores sobre o vazio sanitário que começa em 10 de junho.