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Em novo passo na luta contra a dengue, Brasil inicia vacinação de crianças

Processo de imunização vai avançar de acordo com entregas do fabricante. Autoridades reforçam que combate a criadouros do mosquito é a melhor forma de controle da doença

 

O Zé Gotinha mandou avisar: teve início nesta sexta-feira, 9 de fevereiro, o inédito processo de vacinação de crianças de 10 a 11 anos contra a dengue pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde quinta, o Ministério da Saúde já faz a distribuição dos imunizantes aos municípios que atendem aos critérios definidos em conjunto com os conselhos de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). A estratégia se soma aos esforços coletivos de prevenção e combate ao mosquito, essenciais para controle da doença.

É um momento histórico. Há 40 anos se espera por uma vacina para a dengue. Já houve vacina desenvolvida, não tão bem sucedida, e agora temos uma incorporada ao SUS”

Nísia Trindade, ministra da Saúde

A ministra Nísia Trindade (Saúde) acompanhou o início da vacinação na Unidade Básica de Saúde 1 do Cruzeiro, no Distrito Federal (DF), e ressaltou a simbologia da nova fase. “É um momento histórico. Há 40 anos se espera por uma vacina para a dengue. Já houve vacina desenvolvida, não tão bem sucedida, e agora temos uma incorporada ao SUS”, disse. Ela lembrou que a vacinação começaria mesmo que não houvesse a epidemia em algumas regiões neste ano, “porque a dengue é um problema de saúde pública há muito tempo”, reforçou.

Moradora da capital federal, que está em situação de emergência em função do aumento expressivo de notificações da doença, a advogada Érika Lara levou a filha Isabel, de 10 anos, para se vacinar logo no primeiro dia, na Unidade Básica de Saúde (UBS) II do Guará.

“Devido ao surto que estamos passando eu acho necessário a gente se conscientizar e preservar nosso bem maior, que são nossos filhos. Assim que saiu o anúncio da vacina não medi esforços para trazê-la aqui para não acontecer nada pior e ficar com esse peso na consciência”.

O público-alvo inicial, de 10 a 14 anos, foi acordado entre os conselhos representantes dos secretários de saúde estaduais e municipais, seguindo a recomendação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial de Saúde (OMS). O esquema de imunização vai avançar progressivamente, assim que novos lotes forem entregues pelo laboratório fabricante.

Suellen e Sofia, Erika e Isabel e Patrícia com os gêmeos Isaque e Lucas: vacina no braço e prevenção em casa para combater o mosquito. Fotos: Vinicius Neves/Secom/PR

 

Não é só o governo que tem esse dever, acho que somos todos nós. Juntos, temos o poder de combater o mosquito. É a coletividade em si, as pessoas tendo consciência de tirar o mato, não deixar lixo, são atitudes fundamentais para exterminar de vez esse mosquito”

Érika Lara, advogada, que levou a filha Isabel para vacinar

 

ESFORÇO COLETIVO — Na última sexta-feira (2/2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia convocado todos os brasileiros e brasileiras a participar da luta contra a dengue , que transcende a vacinação e envolve uma série de ações de prevenção e controle. Ele reforçando que o combate ao mosquito é um esforço conjunto e coletivo.

“Cada um tem a sua responsabilidade. Não é só um prefeito, não é só um governador, não é só um presidente da República. Nós, em casa, somos os primeiros a ter responsabilidade. Se tiver dengue na sua, veja se veio do vizinho ou da sua própria casa. Olhe se você cumpriu com o seu compromisso. Se você cumpriu com o cuidado que você tem com a sua família. Assim, vai ser bom para todo mundo”, afirmou.

Em pronunciamento à nação na última terça-feira, a ministra Nísia Trindade destacou que é fundamental a participação de toda a sociedade , em especial tendo em vista que cerca de 75% dos focos dos mosquitos transmissores estão dentro das casas.

“Vamos tampar as caixas d’água, descartar o lixo corretamente, manter as vasilhas de água dos animais sempre limpas, guardar garrafas e pneus em locais cobertos, retirar água acumulada dos vasos e plantas. Nessa missão, conte com o trabalho fundamental dos agentes de combate às endemias. Receba-os, ajude-os na localização e na erradicação de possíveis focos em sua casa e na sua vizinhança”, pediu a ministra.

Érika Lara concorda com a ministra. “Não é só o governo que tem esse dever, acho que somos todos nós. Juntos, temos o poder de combater o mosquito. É a coletividade em si, as pessoas tendo consciência de tirar o mato, não deixar lixo, são atitudes fundamentais para exterminar de vez esse mosquito”, disse.

GÊMEOS – A analista de marketing digital Patrícia Fernandes levou os gêmeos Isaque e Lucas, de 11 anos, para receberem a imunização após perceber que muitos de seus vizinhos estavam com a doença. “Eu quis vir logo cedo para não perder a oportunidade “, contou, Patrícia, que já intensificou os cuidados em seu lar para evitar focos de proliferação. “Meu marido tem uma horta e a gente fica diariamente, junto com minha mãe, uma senhorinha, monitorando para ver se tem água parada ou larva”, relatou.

Já a servidora pública Suellen Cardoso, mãe de Sofia, viu a doença atingir alguns integrantes do seu núcleo familiar e enfatiza a necessidade da prevenção. “Quanto antes a gente puder fazer esse trabalho, melhor. Meu irmão, a esposa e a sogra pegaram dengue e, a minha sogra, inclusive, foi hospitalizada”, lamentou. Ela aproveitou para deixar um recado aos pais: “A prevenção é sempre a melhor forma de combater a doença”.

DEZ MINUTOS — Para fazer sua parte na batalha contra a dengue, bastam dez minutos por semana! Dez minutos da rotina de cada cidadão e cidadã uma vez a cada sete dias que podem fazer muita diferença na prevenção e na eliminação dos criadouros do mosquito . Dez minutos, de acordo com a realidade de moradia de cada um, é o tempo necessário para garantir que caixas d´água estejam bem fechadas, para jogar areia nos vasos de planta, garantir que os sacos de lixo estejam bem amarrados, conferir calhas, evitar pneus em locais descobertos, não acumular sucatas e entulhos e esvaziar garrafas PET, potes e vasos ( confira abaixo ).

 

Infográfico – Dez minutos por semana para combater a dengue em sua casa

 

Por: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da república

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Pai envenenou bebê de cinco dias com mamadeira de leite com chumbinho enquanto mãe tomava banho

O homem preso em flagrante por envenenar a própria filha de cinco dias de vida deu mamadeira com leite e veneno à criança enquanto a mãe tomava banho, de acordo com a Polícia Civil. A bebê foi socorrida, mas não resistiu e morreu.

O caso foi detalhado pela corporação à imprensa na tarde desta quinta-feira (25), na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

Segundo o delegado Sérgio Ricardo, o homem, identificado como Charles Luiz Félix da Costa, de 44 anos, aproveitou o momento em que a mãe da bebê tomava banho para preparar o leite envenenado e dar à criança.

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Bebê de seis meses morre com coqueluche no Paraná

Morte de outra criança de três meses em Irati é investigada

Um bebê de seis meses morreu com diagnóstico de coqueluche. A criança é de Londrina, no norte do Paraná.

A informação foi confirmada pela Secretaria do Estado de Saúde (Sesa), nesta quinta-feira (25). A doença é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria.

A morte de outro bebê, de três meses, morador de Irati, também é investigada. Segundo dados registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), de 2013 a 2023 foram confirmados 2.402 casos de coqueluche no Paraná.

Prevenção

A contaminação pode ser prevenida através da vacinação durante a gestação. A dose da vacina dTpa (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche) deve ser aplicada, preferencialmente, a partir da 20ª semana de cada gravidez, podendo ser aplicada até 45 dias após o nascimento do bebê (puerpério). As crianças são imunizadas contra a doença por meio da vacina pentavalente (que previne contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) e DTP (contra difteria, tétano e coqueluche). A primeira deve ser aplicada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida, já a DTP deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos.

A Sesa também informou que uma força-tarefa foi desenvolvida para aumentar as coberturas vacinais de imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação,nas cidades do Paraná. A ação é direcionada para as vacinas Influenza, Pentavalente, DTP, Pneumocócica 10 e Poliomielite, que estão com baixa adesão no Estado.

 

Redação Catve

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Rondonense realiza exposição de relíquias e conta sobre a história do município.

Foto: Rafael Sturm

O rondonense Orlando Miguel Sturm, proprietário da “Casa Orlando” que se localiza na Rua Tiradentes, número 567, preparou uma exposição de relíquias que contam a história do município de Marechal Cândido Rondon, abrindo mão de parte de suas vitrines para homenagear a cidade na semana do aniversário municipal.

Orlando é colecionador nato, que possui uma grandiosa coleção sobre a história do município, como revistas, livros, fotografias, diferentes objetos antigos, mapas e até um dos cerrotes que foi utilizado na época do desmatamento, como diz o hino municipal “Ao som da serra e do machado, três homens hastearam a bandeira” e “Na linda terra do pinheiro, cresceu um povo hospitaleiro”.

Acompanhe a seguir a entrevista completa com o pioneiro Orlando Miguel Sturm.

 

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