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Empresas de pedágio do Paraná são notificadas sobre recolocação de funcionários

A Secretaria de Justiça, Família e Trabalho vai notificar as seis empresas que administravam os pedágios no Paraná para que forneçam a relação dos funcionários que perderam os empregos.

 

Cerca de 2.500 pessoas ficaram desempregadas 

 

A intenção é agilizar a recolocação no mercado de cerca de 2.500 trabalhadores que perderam o emprego após o fim do contrato com as concessionárias de pedágio no estado.

Os profissionais atuavam pelas empresas pedagistas, cujas operações encerraram no último fim de semana, livrando os paranaenses de pagar um dos pedágios mais caros do país nos últimos 24 anos.

Além dos altos preços das tarifas, muitas empresas não cumpriram os contratos, algumas delas, inclusive, sendo alvo de operação da Polícia Federal, motivando a decisão do Governo do Paraná em não renovar as concessões e adotar um novo formato para melhor atender os usuários.

A Secretaria de Estado também vai acompanhar com o Ministério Público Federal do Trabalho se todos os direitos dos trabalhadores foram respeitados e se eles receberam o que lhes é devido por lei.

De acordo com o Sindicato dos Empregados nas Empresas Concessionárias no Ramo de Rodovias e Estradas em Geral no Estado do Paraná, o preocupante é que não há garantia de que esses funcionários serão recontratados pelas futuras concessionárias.

Como novos contratos serão assinados somente no fim de 2022, o Estado pretende socorrer esses trabalhadores de forma imediata.

A chefe do Departamento de Trabalho e Geração de Renda da Secretaria, Suelen Glinski, informou que serão marcadas reuniões com as empresas concessionárias para iniciar o cadastro desses trabalhadores.

A ação está sendo acompanhada pelo Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda que pediu um levantamento ao DIEESE sobre o perfil dos trabalhadores das concessionárias.