A considerar que o complexo de enfezamento pode ocorrer em até 100% das plantas de uma lavoura de milho e os casos aumentam em cada safra, são necessárias providências urgentes de prevenção.
A incidência dos enfezamentos tem aumentado em função da permanência de plantas de milho no campo, aliada a condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da doença e sobrevivência do inseto vetor.
Os molicutes são microorganismos patogênicos que sobrevivem apenas na cultura do milho e são disseminados, de planta em planta, pela alimentação da cigarrinha.
A infecção com os molicutes ocorre nos estágios iniciais da cultura do milho, no entanto, os sintomas de enfezamento se apresentam no período de enchimento de grãos.
De coloração branca-acizentada, a cigarrinha alimenta-se da seiva da planta do milho e realiza a oviposição na epiderme da folha, especialmente na nervura central de folhas do cartucho.
Como a doença pode reduzir em muito a produção de grãos, colocando em risco todo o resultado da safra, é importante conhecer as medidas de prevenção e controle.
Por conta disso, o Sindicato Rural Patronal de Marechal Cândido Rondon, Conselhos Sanitários e Agropecuários, Adapar, IDR, cooperativas e empresas do setor se uniram para tentar melhor combater esta praga.
Está sendo providenciada para entre os dias 09 e 13 deste mês de maio a vinda de profissionais da Embrapa para avaliar a incidência de enfezamentos na microrregião, além de se reunirem com agricultores.
Segundo o vice-presidente do Sindicato Rural Patronal de Marechal Cândido Rondon, engenheiro agrônomo Cevio Mengarda, ainda há muitas dúvidas em relação a questão…..