Técnicos monitoram pacientes para evitar possível disseminação da variante pelo Estado
Em nota a Secretaria de Estado da Saúde menciona que os rastreio de internações de pacientes com a variante brasileira da Covid-19, conhecida por P1, deve ser mais rigoroso para evitar a sua disseminação pelo Estado.
O assunto foi debatido ontem quando técnicos da pasta participaram de duas reuniões para discutir o assunto e onde a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesa, Maria Goretti David Lopes, ressaltou a importância desse trabalho intersetorial com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para reforçar o trabalho de monitoramento de quem teve contato com a variante, o que é feito desde o ano passado.
Questionada se a superlotação de leitos no Estado pode ter relação com a nova variante, ela afirmou que essa hipótese não está descartada.
Acrescentou que desde que surgiram as notícias da existência da nova variante, em janeiro, o COE – Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública da Sesa já publicou nota orientativa para que todos os profissionais de saúde ficassem por dentro sobre quais medidas deveriam ser adotadas.
A Secretaria de Saude do Estado recebeu da Fiocruz do Rio de Janeiro a confirmação da contaminação de cinco pessoas pela variante brasileira do coronavírus na tarde de terça-feira.
São quatro pessoas que passaram por atendimento em Curitiba e uma em Campo Largo, todas procedentes de Manaus.
A pasta informa que não há transmissão local e que até o momento, o Lacen já enviou 28 amostras positivas para a Covid-19 à Fiocruz, que é o laboratório nacional responsável pelos exames de sequenciamento genético das amostras de possíveis casos de contaminação pela variante.
Das 28 amostras encaminhadas positivas, 5 foram confirmadas com a nova cepa e as demais estão em análise.