O Paraná conquistou ontem, quarta-feira, a chancela técnica da Organização Mundial da Saúde Animal, como Zona Livre de Peste Suína Clássica Independente.
Essa classificação retira o Estado de um grupo formado por 14 outros estados e garante vantagens sanitárias aos produtores locais no mercado internacional.
O reconhecimento internacional já foi concedido ao Paraná em 2016 pela OIE, mas ainda está pendente a chancela como zona única.
Em dezembro de 2019, o Ministério da Agricultura já tinha publicado uma instrução normativa que reconhecia o Paraná como área livre peste suína clássica.
A medida foi adotada porque a Zona Livre Específica da qual o Paraná fazia parte estava sob risco iminente de perder esse status sanitário devido ao registro de focos da peste suína em Alagoas, próximo à divisa com o Sergipe.
Segundo o secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, este reconhecimento é muito importante para a cadeia produtiva paranaense……..
Atualmente, o Paraná abate mais de 10 milhões de suínos por ano e a perspectiva é de chegar a 15 milhões em breve.
Neste ano, o Paraná deve produzir 950 mil toneladas de suínos, se aproximando cada vez mais de Santa Catarina, maior produtor do País, conforme destaca o diretor-presidente da Agência de defesa Agropecuária do Paraná, Otamir Cesar Martins………