Na oportunidade, o profissional falou sobre um programa pioneiro desenvolvido em Marechal Rondon para maximizar o desempenho escolar do aluno e reduzir os problemas comportamentais
Marechal Rondon foi pioneiro no país em adotar o programa RTI – Modelo de Resposta à Intervenção – em todas as escolas municipais em 2019. O responsável pela implementação do projeto, o fonoaudiólogo educacional Fagner Mallmann, da Secretaria Municipal de Educação rondonense, participou recentemente do 3º Encontro Mineiro de Neuropsicologia Escolar, promovido pelo Laboratório de Neuropsicologia do Desenvolvimento (LDN) da Universidade Federal de Minas Gerais.
Conforme Fagner, o RTI é um modelo de avaliação e intervenção dentro de um sistema de prevenção multiníveis para maximizar o desempenho escolar do aluno e reduzir os problemas comportamentais. “Através deste programa é possível identificar precocemente crianças com dificuldades de aprendizagem (possível dislexia), prevenir dificuldades em determinados alunos e intervir dentro de um modelo multinível, com os alunos que não evoluem satisfatoriamente”, explicou.
O evento
Fagner participou de uma mesa redonda com demais convidados, entre eles a professora/doutora Simone Capellini, referência nacional em fonoaudiologia educacional e avaliação e reabilitação de problemas de aprendizagem. Nessa mesa foram relatadas as experiências com o programa desenvolvido em 100% das escolas municipais rondonenses, suas vantagens e limitações e os desafios durante o período de pandemia.
“A minha participação nesse evento confirma a importância e a necessidade da implementação do Modelo de Resposta à Intervenção nas escolas. Este trabalho facilita a identificação de crianças com possíveis transtornos de aprendizagem e oferece suporte de alta qualidade para professores e alunos. É importante frisar que este trabalho de excelência só é viável com a participação do fonoaudiólogo educacional, que assume a tutoria de professores”, pontuou.
Marechal Rondon continua a aplicação do RTI neste ano, com alunos que não obtiveram resposta positiva em 2019. Alguns já passaram por avaliação multiprofissional e outros aguardam a finalização do programa para os devidos encaminhamentos.
Fonte: Assessoria