Rádio Difusora do Paraná

Foco de peste suína no Piauí motiva alerta para produtores paranaenses

Boekel, 02-02-2010, SPF varkensbedrijf van dhr. van der Heijden / biggen 2 weken oud © De Beeldkuil / marcel bekken

Viagens para a região do foco representa risco à sanidade local

 

Apesar de todos cuidados adotados para a proteção do rebanho nacional e para a manutenção das vendas externas, focos de doenças continuam surgindo nas mais diversas regiões do País.

No dia 24 do mês passado o Serviço Veterinário Estadual iniciou um processo de investigação com  resultado positivo pelo teste de ELISA e teste do RTqPCR, em um caso de peste suína clássica no Piauí.

O proprietário dos animais relatou às autoridades sanitárias  que no inicio do mês de maio houve a morte de dois suínos, que apresentaram emagrecimento e andar cambaleante.

Já durante a investigação o Serviço Veterinário Estadual identificou três leitões com hipertermia, anorexia, emagrecimento e andar cambaleante e  na necrópsia de um dos animais com sintomatologia, foram observados pontos hemorrágicos e aumento do volume do fígado.

O foco atual é no município de Lagoa do São Fancisco, entretanto o inicio do foco foi em 2 de outubro do ano passado e até então já somam nove focos naquela região.

Apesar a distância entre os dois estados, o caso no Piauí chama a atenção das autoridades, pois o Paraná recentemente  conquistou o status de Livre de PSC.

Por conta disso  a  recomendação é que os produtores adotem cuidados e muita  atenção com relação a viagens principalmente com relação a veículos  e pessoas que retornam daquela região do País  e que podem carrear o vírus para a nossa região, que é reconhecidamente  livre da PSC.

Regiões com focos confirmados acabam muito prejudicadas com o comércio de produtos suínos e exportação.

Por isso, é importante a vigilância que só é possível com a contribuição de todos os atores da cadeia produtiva de suínos.

Na hipótese da ocorrência de  sintomatologias similares a PSC os produtores, assistência técnica, integradoras   devem notificar, informar a Adapar, para que o caso seja investigado clinicamente e se for o caso, com coleta de material e envio ao laboratório.