Viagens para a região do foco representa risco à sanidade local
Apesar de todos cuidados adotados para a proteção do rebanho nacional e para a manutenção das vendas externas, focos de doenças continuam surgindo nas mais diversas regiões do País.
No dia 24 do mês passado o Serviço Veterinário Estadual iniciou um processo de investigação com resultado positivo pelo teste de ELISA e teste do RTqPCR, em um caso de peste suína clássica no Piauí.
O proprietário dos animais relatou às autoridades sanitárias que no inicio do mês de maio houve a morte de dois suínos, que apresentaram emagrecimento e andar cambaleante.
Já durante a investigação o Serviço Veterinário Estadual identificou três leitões com hipertermia, anorexia, emagrecimento e andar cambaleante e na necrópsia de um dos animais com sintomatologia, foram observados pontos hemorrágicos e aumento do volume do fígado.
O foco atual é no município de Lagoa do São Fancisco, entretanto o inicio do foco foi em 2 de outubro do ano passado e até então já somam nove focos naquela região.
Apesar a distância entre os dois estados, o caso no Piauí chama a atenção das autoridades, pois o Paraná recentemente conquistou o status de Livre de PSC.
Por conta disso a recomendação é que os produtores adotem cuidados e muita atenção com relação a viagens principalmente com relação a veículos e pessoas que retornam daquela região do País e que podem carrear o vírus para a nossa região, que é reconhecidamente livre da PSC.
Regiões com focos confirmados acabam muito prejudicadas com o comércio de produtos suínos e exportação.
Por isso, é importante a vigilância que só é possível com a contribuição de todos os atores da cadeia produtiva de suínos.
Na hipótese da ocorrência de sintomatologias similares a PSC os produtores, assistência técnica, integradoras devem notificar, informar a Adapar, para que o caso seja investigado clinicamente e se for o caso, com coleta de material e envio ao laboratório.