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Governo estima redução de até 19% da conta de luz com novas medidas

Cálculo foi feito pelo Ministério de Minas e Energia

 

O governo federal estima uma redução potencial de 19% nas faturas de energia elétrica, em relação aos valores de abril de 2022, após a entrada em vigor de medidas legislativas.

O cálculo foi divulgado pelo Ministério de Minas e Energia, levando em consideração essas mudanças na legislação

Uma delas é a lei que classifica energia elétrica, combustível, transportes e comunicações como itens essenciais, que entrou em vigor no dia 27 de junho.

O texto limita a alíquota do ICMS  cobrada em cada estado a 18%.

A outra é a lei que prevê a devolução integral de créditos tributários de PIS/Cofins cobrados indevidamente dos consumidores nos últimos anos.

Segundo o ministério, a efetividade das medidas depende de regulamentação pelos estados.

A maioria já editou normativo tratando das novas alíquotas.

O objetivo é segurar a inflação, que acumula alta de 11,89% nos últimos 12 meses, segundo o   Índice de Preços ao Consumidor Amplo de junho.

O setor impactou a inflação desde o início da escalada em 2021, que coincidiu com a maior crise hídrica dos últimos 90 anos, o que aumentou o custo da energia.

Ontem a   Agência Nacional de Energia Elétrica  revisou reajustes das tarifas e aprovou a redução em até 5,26% de contas de luz cobradas por algumas distribuidoras de energia do país.

A Lei Complementar  nº 194, de 2022, cria a condição para a redução das faturas dos consumidores, ao considerar a energia elétrica, junto com o gás natural, os combustíveis, os serviços de telecomunicações e de transporte coletivo, como bens e serviços essenciais.

Essa medida estabeleceu um teto de 18% para as alíquotas de ICMS cobradas nas faturas de energia elétrica.

A maior parte dos estados brasileiros cobravam alíquotas de ICMS nas faturas que variavam entre 25% e 30%.