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Governo Lula gastou R$ 7,3 mi com hospedagem nas viagens ao exterior

Os gastos se referem ao valor de toda a comitiva do petista em nove países

 

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gastou ao menos R$ 7,3 milhões com hospedagem nas viagens oficiais que fez ao exterior no primeiro semestre deste ano.

Os gastos se referem ao valor de toda a comitiva do petista em nove países no início do seu terceiro mandato, sem considerar a última viagem à Europa, que incluiu Itália, Vaticano e França.

Lula realizou 12 viagens oficiais ao exterior até aqui em seu terceiro mandato, incluindo a participação em duas cúpulas. No mesmo período de 2019, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) fez seis.

A política externa tornou-se uma das prioridades de Lula, com a reinserção do Brasil na geopolítica, o resgate do processo de integração da América do Sul, a agenda ambiental e as negociações do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul como focos.

Lula também tentou se colocar como candidato a mediador do processo de paz para encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia. No entanto, algumas declarações vistas como pró-russas geraram reações negativas dos Estados Unidos e de países europeus.

Durante as viagens ao exterior, Lula e sua comitiva se hospedaram em hotéis de alto padrão, custeados com dinheiro público na maior parte das vezes. O Itamaraty afirma que, em alguns casos, é praxe os países anfitriões oferecerem a hospedagem como cortesias aos visitantes.

“A acomodação do presidente nas viagens realizadas aos EUA e aos Emirados Árabes Unidos, entre outras, foram custeadas pelos governos anfitriões”, informou a pasta em nota. Na viagem a Washington, Lula ficou hospedado na Blair House, residência oficial do governo americano reservada a chefes de Estado que visitam o país.

O hotel que recebeu o mandatário brasileiro em Abu Dhabi foi o luxuoso Emirates Palace Mandarin Oriental, onde a suíte principal conta com três quartos.

A Folha questionou o Itamaraty sobre os gastos específicos dos quartos usados pelo presidente, mas a pasta informou que não seria “exequível” detalhar essa informação em pouco tempo.

A viagem com maior gasto com hospedagem para a comitiva oficial foi a da China, em abril deste ano. Foram gastos R$ 1,8 milhão durante os cinco dias em território chinês. Na cidade de Xangai, onde Lula compareceu à posse da ex-presidente Dilma Rousseff na presidência do Banco dos Brics, o petista ficou no luxuoso Fairmont Peace Hotel. Em Pequim, a hospedagem foi no hotel St. Regis.

A visita à China significou a reaproximação entre os países após o afastamento durante os anos Bolsonaro. Lula foi acompanhado por uma grande comitiva: estavam com ele o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cinco governadores, oito ministros de Estado e 26 parlamentares.

O presidente teve uma reunião com o líder chinês, Xi Jinping, e assinou 15 acordos de cooperação e investimentos. A projeção da Fazenda é que os pactos totalizem R$ 50 bilhões em investimentos.

Nos deslocamentos internacionais, diversos assessores também acompanham o presidente. As outras viagens com os maiores gastos com hospedagem foram para Reino Unido (R$ 1,4 milhão), Portugal (R$ 1 milhão) e Espanha (R$ 815 mil).

Lula foi a Londres em maio para a cerimônia de coração do rei Charles 3º. Ele também se reuniu com o premiê Rishi Sunak. Na ocasião, o britânico se comprometeu com uma contribuição para o Fundo Amazônia em torno de R$ 500 milhões. Recentemente, os EUA afirmaram que pretendem pagar R$ 2,5 bilhões ao fundo.

As contribuições para o mecanismo ambiental foram uma conquista do governo Lula. Os tradicionais doadores do fundo, Alemanha e Noruega, afastaram-se do Brasil durante o governo Bolsonaro.

A viagem com o menor gasto de hospedagem para a comitiva brasileira foi a de Montevidéu. Lula chegou ao Uruguai na manhã de 25 de janeiro, encontrou-se com o presidente Luis Lacalle Pou e retornou ao Brasil na tarde do mesmo dia. Apesar de não ter pernoitado em Montevidéu, sua comitiva teve gastos de hospedagem de R$ 59,1 mil.

Os gastos com hospedagem são os mais expressivos nas agendas internacionais, mas não são os únicos. Nos quatro dias em que Lula esteve em Buenos Aires, para uma visita oficial e para a cúpula da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos), a comitiva brasileira gastou R$ 715,8 mil com hospedagem; R$ 337,6 mil com diárias pagas a servidores, R$ 497,9 mil com alugueis de veículos, R$ 24,6 mil com contratação de intérpretes, entre outros.

No governo anterior, apoiadores de Bolsonaro usavam o argumento de que o então presidente economizava dinheiro no exterior ao se hospedar em embaixadas. Embora Bolsonaro tenha em algumas ocasiões usado as estruturas de missões brasileiras, ele também recorreu amplamente a hotéis.

Foi o caso de praticamente todas as agendas internacionais de Bolsonaro no primeiro semestre de 2019. A exceção foi a visita oficial a Washington, para se encontrar com Donald Trump, onde o ex-presidente também se hospedou na Blair House.

De janeiro a junho daquele ano, Bolsonaro foi ao Fórum de Davos, na Suíça; a Washington (EUA); a Santiago (Chile); a Jerusalém e Tel Aviv (Israel); a Dallas (EUA); a Buenos Aires (Argentina); e a Osaka (Japão). Na Argentina, ficou hospedado no luxuoso Alvear Palace, cuja diária na suíte presidencial custa hoje R$ 14,9 mil.

A Secretaria de Comunicação da Presidência ressaltou que as viagens são fruto de um esforço de Lula para retomar as relações diplomáticas do Brasil com o restante do mundo.

“O objetivo é não só recuperar a imagem do país no exterior, como também reestabelecer as relações comerciais com parceiros importantes, o que resulta na atração de investimentos estrangeiros em áreas estratégicas que contribuem diretamente para recuperação da capacidade do mercado interno brasileiro, impulsionando a geração de emprego e renda”, informou em nota.

O governo cita, como ganhos práticos e diretos, as contribuições de R$ 3,1 bilhões ao Fundo Amazônia, além dos investimentos negociados na China (cerca de R$ 50 bilhões) e nos Emirados Árabes Unidos (cerca de R$ 12 bilhões).

 

 

Fonte: Folhapress/Portal Nova Santa Rosa

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ANAC autoriza retomada das operações de pouso no aeródromo de Marechal Rondon

Com a diretriz em vigor, espera-se que a normalidade das atividades aeroportuárias seja restabelecida

 

A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), por meio da Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária, anunciou, recentemente, a revogação da medida cautelar de proibição de operações de pouso que havia sido aplicada anteriormente ao Aeródromo Público Balduíno Helmuth Jope, de Marechal Cândido Rondon.

Segundo informa a Secretaria Municipal de Mobilidade, após diversas tratativas e de investimentos feitos pela administração municipal no pátio de manobras, na pista de pouso e decolagem, cerca, limpeza de áreas verdes, avaliações técnicas e considerações específicas, foi permitido que as operações de pouso voltem a ser realizadas no aeroporto municipal.

“Com esta diretriz em vigor, espera-se que a normalidade das atividades aeroportuárias seja restabelecida, o que vai proporcionar benefícios para a aviação civil na microrregião de Marechal Rondon”, expõe a diretora da pasta, Adriane Kappes Vorpagel.

A portaria nº 14.507, datada de segunda-feira (06), foi assinada pelo gerente de controle e fiscalização do órgão federal, Marcos Roberto Eurich.

Pode ser uma imagem de grama

Pode ser uma imagem de helicóptero

Nenhuma descrição de foto disponível.

 

Fonte: Assessoria

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Coresul Tintas/AACC recebe Nova Santa Rosa/Frigorosa pelo Troféu Difusora

Nesta quinta-feira, Guaíra venceu São José das Palmeiras

 

 

 

 

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Depósito de galhos e entulhos no setor 2 deve ser feito até o dia 19

Cronograma de recolha passou por ajustes

A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Sustentável de Marechal Cândido Rondon é a responsável pela organização da recolha de galhos e entulhos na sede do município. O cronograma é dividido em seis setores. Uma equipe atua diariamente na recolha de materiais inservíveis na sede, com o apoio da Secretaria Municipal de Infraestrutura.

Em virtude dos vários arrastões contra o mosquito da dengue, na sede e no interior, houve a necessidade de realizar alguns ajustes no roteiro estabelecido no início do ano. Isso ocorreu especialmente nas áreas onde o índice de infestação pelo mosquito era maior, o que demandou várias semanas de trabalho da equipe.

Como consequência, o recolhimento está sendo finalizado no setor 1. Já no setor 2, pede-se que os moradores depositem os materiais até o dia 19 de maio (domingo), para que as equipes possam realizar a recolha a partir do dia 20 (segunda-feira). O setor 2 compreende o Jardim Líder, Parque Ecológico, Santo Amaro, Avenidas I e II, Sauer, Industrial I e II, Flórida, São Lucas, Sabka, Águia Branca, Toebe, Bem-te-vi, Martins, loteamentos das Torres, Elisabete, Frigorífico, Roda D´Água, do Lago, Santa Bárbara, Acimacar, bairro São Francisco, Gauer, Gralha Azul, Jussara, Jardim Marechal, Jardim Guaíra, Henrique, Jardim Universitário, Alto do Lago, Balko, Beija-flor e Modelo.

O secretário de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Sustentável, Adriano Luiz Freitag, pede a compreensão da população, ressaltando o esforço em relação ao trabalho que está sendo desenvolvido. “Não estamos medindo esforços para realizar a recolha dos materiais inservíveis depositados pela população em frente às residências. Vamos dar sequência ao cronograma. Ao finalizarmos o setor 2, divulgaremos as datas do setor 3, e assim, sucessivamente, até que todo o município seja atendido”, destacou Adriano Freitag.

O secretário enfatizou que fora do cronograma, a opção é levar os materiais até o Ecoponto, no parque de exposições, que está aberto de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h30 às 19h. No sábado, das 7h às 12h e das 13h30 às 18h. Os materiais aceitos são resíduos de podas e jardinagem, eletrônicos, madeiras, entulho de construção civil, móveis e eletrodomésticos.

 

Fonte: Assessoria

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