Um grupo de trabalho técnico foi formado no município de Mal. Cândido Rondon para realizar estudos a campo na tentativa de reduzir a grande incidência da “Cigarrinha do Milho”.
Esse grupo conta com o envolvimento de profissionais da Agência de Defesa Agropecuária, por meio do agrônomo e fiscal Anderson Lemiska, Copagril e Embrapa, além do Sindicato Rural Patronal e do Conselho de Sanidade Agropecuária de Marechal Cândido Rondon.
O problema é que a cigarrinha deixou de ser uma praga exclusiva de regiões produtoras de sementes e hoje está presente em praticamente todas as áreas onde se cultiva o milho da 1ª ou 2ª safras.
As perdas ocasionadas pelos enfezamentos e viroses transmitidos pelo inseto podem chegar a mais de 90%, principalmente quando se utiliza um híbrido sensível ao complexo de enfezamento.
Uma das características que tornam as infestações mais freqüentes nas lavouras de milho é o fato da espécie apresentar um alto potencial biótico, além da capacidade de migração a longas distâncias.
O inseto pode colonizar desde campos recém germinados até o florescimento, em função da progressão das gerações de insetos, e da entrada de outras cigarrinhas já adultas, principalmente quando se tem plantas adultas nas imediações.
A meta do grupo de trabalho criado em Marechal Cândido Rondon é utilizar vários híbridos em pesquisas e, assim, observar os que mais são suscetíveis ao ataque dos insetos.
Envolvido nesse grupo de trabalho, o presidente do Sindicato Rural Patronal de Marechal Cândido Rondon, Edio Chapla, destaca as ações que começam a ser desenvolvidas…..