O inverno começou aos 32 minutos desta segunda-feira e só vai terminar às 16 horas e 21 minutos do dia 22 de setembro.
Conforme o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná – Simepar, no primeiro dia o tempo fica parcialmente nublado nas regiões Norte e Noroeste.
Chuvas ocorrem a partir da tarde no Litoral, na Capital e nas regiões Central, Sul, Oeste e Sudoeste.
O dia deve ser ensolarado no Norte Pioneiro e nublado em Guaíra e Campos Gerais.
A temperatura mínima prevista é de 8 ºC em União da Vitória e a máxima deve atingir 26 ºC em Paranavaí e Jacarezinho.
Nos próximos dias, no entanto, a tendência é de queda na temperatura e as médias mínimas da estação girarão em torno de 10° C. “
Para este inverno são esperadas ondas de ar frio e seco, segundo observa o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib.
Segundo ele serão frequentes episódios de frio intenso por vários dias consecutivos, incluindo a formação de geada.
Também poderão ocorrer alguns veranicos, períodos de tempo seco e quente mais frequentes a partir da segunda quinzena de agosto.
A temperatura média deve seguir o padrão típico da estação, exceto nos extremos Oeste e Norte, com picos mais quentes e na fronteira com o Paraguai e nas divisas com Mato Grosso do Sul e São Paulo as temperaturas devem variar de próximas a ligeiramente acima da normal climatológica.
O cenário climático indica que o volume de chuva ficará entre próximo e abaixo da normalidade, à exceção do Litoral, dentro do habitual.
O Paraná já vive um cenário de emergência hídrica e rodízios de abastecimento.
Os fenômenos El Niño e La Niña não se manifestarão neste inverno pois após influenciar o clima nos últimos meses no Paraná, La Niña dissipou-se sobre o Oceano Pacífico Equatorial.
Alguns modelos meteorológicos preveem um repique com fraca intensidade na primavera e no início do verão.
Julho e agosto serão os meses mais secos do ano no Paraná mas a partir da segunda quinzena de setembro, começam as alterações no regime de chuvas típico de inverno, com o desenvolvimento de áreas de instabilidade causado pelo aquecimento mais acentuado da atmosfera entre o Centro-Oeste brasileiro e o Paraguai.