“Lei do silêncio” dificulta investigação da mulher baleada no bairro Recanto Feliz

A Polícia Civil de Marechal Cândido Rondon dedicou boa parte do dia de ontem, segunda-feira, para tentar levantar pistas sobre o caso envolvendo Rosinéia Machi dos Santos, 32 anos de idade.

 Os moradores dizem “ninguém viu nada, ninguém sabe de nada”  

Uma equipe de investigadores percorreu vários pontos do Bairro Recanto Feliz, onde ocorreu o disparo que atingiu a vítima de raspão, no entanto, “a lei do silencio está imperando”.

De acordo com o delegado Rodrigo Baptista Santos, nenhum morador deu qualquer informação que possa resultar na identificação e localização do autor, assim como da possível motivação do crime.

Um dos pontos verificados pela equipe de investigação é que o projétil teria atingido uma parede antes de passar de raspão pela cabeça da vítima, o que pode levar à uma outra hipótese.

É provável que o alvo do disparo não seria a mulher, ou seja, que poderia ter ocorrido uma divergência nas imediações da casa dela e o disparo ter tomado direção não desejava pelo autor.

Outras possibilidades não estão sendo descartadas, porém, o titular da Delegacia de Polícia Civil de Marechal Cândido Rondon, confirma que há dificuldades no esclarecimento do caso por falta de informações.

Rosinéia Machi dos Santos foi baleada de raspão na cabeça na noite de sábado passado, dia 25, no interior de sua residência, na Rua Artur Foltz, no Bairro Recanto Feliz, em Marechal Cândido Rondon.

A mulher foi encaminhada por familiares e vizinhos à Unidade de Pronto Atendimento e, depois de receber a devida assistência, teve alta médica na mesma noite.