O presidente do Sindicato Rural de Palotina, Edmilson Zabott, está acusando a Igreja Católica, Diocese de Toledo, de incentivar o processo de aldeamentos indígenas na Região Oeste do Paraná.
Agricultores e entidades do agronegócio do Paraná não se cansam de cobrar providências dos órgãos competentes em relação as invasões de propriedades rurais no Oeste do Estado.
Na opinião da classe agrícola, a passividade com que as autoridades políticas e do judiciário estão tratando do problema estaria incentivando novas invasões, especialmente nos municípios de Guaira e Terra Roxa.
As lideranças do agro pedem que seja cumprido o Marco Temporal, o qual ratifica que as demarcações de terras indígenas devem ser limitadas à data da promulgação da Constituição Federal.
Existe também a suspeita de que os invasores não seriam indígenas ramificados na região, mas sim de etnias paraguaias que estariam sendo manipulados para promover o “caos do campo”.
A Itaipu Binacional estaria propensa a adquirir áreas na fronteira para abrigar novos aldeamentos indígenas, contudo as lideranças do agronegócio temem que isso possa comprometer a sanidade da pecuária regional.
Dirigentes de entidades agropecuárias também não poupam críticas aos governos estadual e federal pela falta de providências, dentre outros segmentos que estariam apoiando os supostos índios em suas invasões.
Um dos mais críticos é o presidente do Sindicato Rural de Palotina, Edmilson Zabott, que acusa, inclusive, a Igreja Católica, de estar incentivando novos aldeamentos no Oeste.
A considerar que a Itaipu não indenizou nenhuma família indígena por ocasião da formação do reservatório, Edmilson Zabott entende que isso prova que todas áreas na região do lago eram de agricultores….