Rádio Difusora do Paraná

Localização de corpo incrementa inquérito sobre assassinato de rondonense

Corpo foi encontrado boiando e com uma corda no pescoço

Com a localização do corpo de  Cristiano Knapp na tarde de  sábado,  boiando nas águas do Rio São Francisco, na região da Linha Divisa, Entre Rios do Oeste, a Policia Civil de Marechal Cândido Rondon  deverá esclarecer todos os fatos relativos a sua morte.

Na sexta-feira acompanhados do advogado Antonio Marcos de Aguiar,  compareceram e prestaram depoimento na 47ª DRP,  Diego Rech Trennepool e sua mãe Marli Appel Rech.

Relataram que  na tarde anterior, quinta-feira,  na companhia de Cristiano Knapp, amásio de Marli a cerca de três meses, participavam de uma pescaria num rio entre os distritos de Margarida e São Roque.

A versão apresentada foi que “em dado momento Cristiano convidou Diego para furtar um suíno em uma propriedade rural, e como este se negou a participar do furto,  iniciaram uma discussão que culminou em vias de fatos .

Armado com um facão Cristiano Knapp teria atacado o enteado  que  resultou com vários  ferimentos  nas mãos.

Vendo o filho em dificuldades, Marli  “pegou uma pedra” e atingiu a cabeça de Cristiano que caiu sangrando e  aparentemente sem sentidos.

Diante disso o enteado Diego apossou-se do facão e passou a desferir golpe no padrasto.

Na sequencia, conforme disseram , vieram para casa em Marechal Cândido Rondon e somente no dia seguinte, sexta-feira a tarde, com advogado, foram à delegacia narrar os fatos.

O advogado, a mulher e investigadores da policia civil, ainda na sexta-feira a tarde foram até o local da encrenca porém não encontraram  o corpo da vitima, apenas vestígios de sangue em direção ao rio.

Aventou-se então a hipótese de que o corpo fora arrastado e desovado no rio, o que não foi narrado no depoimento de mãe e filho.

Na tarde de sábado um pescador visualizou um corpo boiando no São Francisco, na Linha Divisa, apresentando lesões na face e uma corda amarrada no pescoço.

Ele acionou a policia que por sua vez mobilizou também o Instituto Médico Legal de Toledo, para onde o corpo, já identificado como de Cristiano Knapp, foi encaminhado.

Com esses novos elementos o caso  passa a ter desdobramentos  no  inquérito instaurado na  DRP rondonense.

Isso porque nos depoimentos prestados a mulher e o filho omitiram o detalhe da corda no pescoço da vitima.

As ações de investigação e esclarecimentos  dos fatos  estão sob responsabilidade da Policia Civil que pode nas próximas horas  solicitar mandado de prisão dos envolvidos.