Nessa era do corona as relações entre clubes jogadores e ex-jogadores oscilam do privilégio ao trágico. Em relação aos craques no auge houve e ainda há um pouco a intenção de não criar problema. Quer dizer, não mexer em salários. Mas como isso provocou muita crítica na torcida e na mídia houve saudável recuo.
O mais importante no Flamengo, por exemplo, é que depois de dezenas de demissões resolveu atingir também os jogadores. 25% no corte dos salários e pagamento parcelado só em 2021 de direitos de imagem. Pra turma de cima quase uma migalha.
Na outra ponta continuam sofrendo muito funcionários, alguns até ídolos do passado. Caso chocante é o de Leônidas do Botafogo craque e campeão nos anos 60 uma figura respeitada e celebrada por todo o futebol. Aos 82 anos e um salário modesto a sua demissão deixou a torcida indignada. Espera-se que a péssima repercussão da medida infeliz reverta o processo. E também em relação aos funcionários humildes que não podem pagar a parte salgada dessa conta.
A crise do corona deu um nocaute no bom senso de alguns dirigentes e vamos torcer para que passe logo. Uma boa nova para uma breve retomada está no futebol alemão que volta aos treinos em maio e faz planos para reiniciar o seu campeonato em junho.Talvez o primeiro dos muitos que virão a seguir.