Em nota a China pediu que empresas de comércio e processadoras de alimentos aumentem os estoques de grãos e oleaginosas diante de uma possível segunda onda do coronavírus e o agravamento das taxas de infecção em outros lugares levantam preocupações sobre as linhas de suprimento globais.
Negociadores estatais e privados de grãos, assim como produtores de alimentos, foram orientados a adquirir maiores volumes de soja, óleo de soja e milho durante conversas com o Ministério do Comércio da China nos últimos dias, disseram três fontes comerciais à Reuters.
Conforme os negociadores, existe possibilidade de um colapso no fornecimento devido às infecções por coronavírus.
Por exemplo, um porto de origem ou destino pode fechar”, disse um trader sênior de um dos maiores processadores de alimentos da China, que conversou na semana passada com autoridades para discutir compras.
As coisas não parecem bem no Brasil”, disse um negociador, referindo-se ao principal fornecedor de soja da China e importante exportador de carne, cujo número de casos da Covid-19 superou os de Espanha e Itália.
Uma segunda fonte na China informada por uma pessoa que participou de uma das reuniões disse que o Ministério do Comércio da China se reuniu com algumas estatais nos últimos dias para discutir como garantir suprimentos durante a pandemia.