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Ministério da Saúde recomenda aplicação da 4ª dose em idosos acima de 80 anos

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (23) que recomenda a aplicação da 4ª dose da vacina contra a Covid (a segunda dose de reforço) em idosos acima de 80 anos. A informação foi divulgada em uma rede social e publicada em uma nota técnica.

Segundo o Ministério, a aplicação deve ser feita quatro meses após a primeira dose de reforço.

A aplicação da segunda dose de reforço em outras faixas etárias ainda não está definida pela pasta, mas essas recomendações “podem ser revistas a qualquer momento”, informou a nota.

Antes da orientação de hoje, a chamada quarta dose só era aplicada em pessoas – incluindo adolescentes – com imunossupressão. Ou seja, os grupos com problemas no sistema imunológico.

Na nota técnica, o Ministério da Saúde também disse que reconhece que há poucos dados sobre a “magnitude” e duração de uma quarta dose de reforço da vacina contra a Covid, mas que “diferentes estratégias de vacinação por parte dos países devem ser utilizadas com base na situação epidemiológica e na disponibilidade de vacinas e que surgimento de novas variantes de preocupação também deve ser considerado, sobretudo para recomendações a grupos mais vulneráveis”.

“A recomendação foi amplamente discutida pelos especialistas da Câmara Técnica Assessora em Imunizações (CTAI), que consideraram a situação epidemiológica do Brasil e a redução da efetividade das vacinas Covid-19, principalmente entre as faixas etárias mais avançadas”, disse o Ministério da Saúde.

Qual imunizante poderá ser utilizado?

No caso dos idosos com mais de 80 anos, a orientação é que a aplicação seja feita, preferencialmente, com a Pfizer.

Janssen e AstraZeneca também podem ser utilizadas no novo reforço de idosos, independentemente do imunizante anterior, de acordo com a orientação do Ministério da Saúde.

A pasta também reforçou que há vacinas da Pfizer suficientes para aplicação neste grupo e que alguns estados também informaram que têm esses imunizantes em estoque.

Fonte: G1