Ministério Público recomenda análise de projetos do Hospital Regional de Toledo

O Ministério Público desistiu do processo que barrava a continuidade da obra do Hospital Regional, em Toledo, que estava prevista para ser retomada no início de janeiro por aquele município.

O promotor Sandres Sponholz oficializou a extinção do processo que impedia a reforma anunciada pelo prefeito de Toledo, Lúcio de Marchi, uma recomendação com várias obrigações também foi expedida.

Na prática, esta decisão do Ministério Público permite que a obra que deveria ter começado em 6 de janeiro seja executada e ainda encaminha para a definição de quem vai administrar o Hospital Regional.

Quando estiver pronto, o Hospital Regional de Toledo terá 80 leitos, sendo 10 de UTI e deverá gerar um custo mensal de 2 milhões de reais.

O promotor destacou que a preocupação com a retomada da obra era por conta da falta de uma definição de quem faria a gestão do Hospital.

A condição do Ministério Público para desistir do processo está em várias recomendações que devem ser seguidas pela Prefeitura de Toledo e também ao Consamu, interessado em ser o gestor da estrutura.

Eles têm até o próximo dia 28 deste mês para decidir se aceitam as recomendações abaixo.

Ao prefeito de Palotina, Jucenir Leandro Stentzler, que preside o Consamu, o Ministério Público determina que sejam adotadas todas as medidas necessárias para a readequação dos projetos técnicos de reforma das estruturas do Hospital Regional de Toledo.

Ao prefeito Lúcio de Marchi, a recomendação é que trabalhe com o Conselho de Saúde todas as modificações necessárias para mudanças no projeto de engenharia do prédio.

Até o dia 21 de fevereiro, também deverá ser feita a digitalização de todo o processo e inclusão no Portal da Transparência para que toda a população e órgãos fiscalizadores possam acompanhar as obras.