Cada vez mais engajadas na luta em prol de um agro mais forte, as mulheres estão engrossando o coro em torno de uma energia elétrica de qualidade para o meio rural, na microrregião de Marechal Cândido Rondon.
Destaques em atuação e protagonismo, as mulheres ligadas ao agronegócio brasileiro ganham cada vez mais espaço e lugar de fala nas discussões das áreas que abrangem o segmento.
Engajadas e organizadas, as mulheres que trabalham no agro são força motriz para a criação de ambientes mais dinâmicos e para o crescimento dos negócios – dentro e fora da propriedade.
As reivindicações contam cada vez mais com vozes femininas em defesa da classe produtiva, como está sendo possível constatar quando o assunto é o problema de oscilações e cortes de energia na zona rural.
Na sexta-feira passada, um grupo de produtores e produtoras discutiu o assunto com o presidente do Sindicato Rural de Marechal Cândido Rondon e do Núcleo do Sindicatos Rurais do Oeste, Edio Chapla.
Além de Vilson Fulber, Alceu Milk, Claus Lemmetz, Pedro Paulo Riffel, Josemar Schmidt e Wellington Graebin, duas produtoras também repudiaram a precariedade que se tornou a energia rural: Monise Herpich e Nadir Graebin.
Os produtores e produtoras são do interior dos distritos de Iguiporã, Bom Jardim e Porto Mendes e se uniram em grupos de whatsapp para discutirem e buscarem soluções urgentes para a questão.
Além das oscilações de carga, interrupções constantes e pouca manutenção preventiva, ou seja, podas de árvores, os produtores reclamam da demora exagerada para reestabelecimento da energia.
Na ocasião, o presidente do Sindicato Rural, Edio Chapla, esclareceu os encaminhamentos feitos à Copel e ao Estado e, como não melhorou a qualidade dos serviços, a próxima reclamação será junto a ANEEL.
Por sua vez, a produtora Monise Herpich manifesta seu descontentamento com o problema e destaca, além dos prejuízos, o abalo psicológico vivido pelas famílias que atuam na pecuária…