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Novo poço e ETA: SAAE trabalha na solução para a falta de água em Marechal Rondon

O poço será interligado nos próximos 30 dias e a Estação de Tratamento de Água (ETA) compacta, cujo contrato de construção foi assinado recentemente, deve entrar em funcionamento até dezembro

 

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Marechal Rondon (SAAE) atua constantemente no sentido de amenizar os problemas causados pela crise hídrica, após meses irregulares de chuva. As precipitações registradas estão muito abaixo da média, e isso já se arrasta por cerca de dois anos.

A autarquia municipal, apesar de ser um serviço autônomo, recebe o constante monitoramento por parte do poder público municipal. Conforme o diretor executivo Vitor Giacobbo, o prefeito Marcio Rauber e o vice Ila estão constantemente na busca de informações a respeito de como está o fornecimento de água e os investimentos necessários para melhorar a vazão/produção.

Giacobbo lembra que de 2017 até 2021, o SAAE foi responsável pela perfuração de 15 novos poços artesianos no município. Desses, 8 para o interior e 7 para a sede. Dos que foram perfurados para a sede municipal, apenas 2 fornecem água suficiente para serem explorados. “Um é o poço PTP019, no Arroio Fundo, que já está interligado à rede, e o outro é o poço PTP020, também no Arroio Fundo, que tem capacidade de 60 mil litros/hora, cujos trabalhos estão sendo finalizados para que possa ser interligado à rede de abastecimento, o que deve ocorrer em cerca de 30 dias. Isso dará um significativo aumento na produção diária”, frisou Vitor.

Processo

O diretor do SAAE salienta que o processo, até a interligação do poço na rede, é um pouco demorado, apesar de a autarquia ter buscado todas as formas de agilizar os trâmites. Caso tudo ocorra dentro da normalidade, o prazo é de até 7 meses. “Após ser perfurado e constatado que apresenta vazão suficiente, faz-se o dimensionamento das bombas d’água adequadas. Cada poço é diferente um do outro. Não existe uma bomba d’água pronta para comprar. Tudo deve ser calculado, levando-se em conta a profundidade e para onde a água será enviada, bem como a tubulação necessária. Depois de observado isso, faz-se os processos licitatórios para que os equipamentos sejam produzidos sob medida, de forma a atender a essas necessidades. A empresa faz o projeto dos equipamentos, que deve ser aprovado pelo SAAE, para então serem produzidos. Nos poços do Arroio Fundo, por exemplo, não é possível trazer direto até a cidade. A água passa por um local de intermediação, que é o sistema Gaúcha, que tem uma caixa d’água. De lá é bombeada até a cidade, com uma segunda bomba d’água. A energia elétrica também é outra questão a ser observada. As bombas necessitam de energia trifásica 380 volts. Para isso, é necessário que a Copel faça a extensão de rede. E o trabalho é feito após a elaboração de projeto, que só é feito após a definição da bomba. Isso tudo demanda contratação de profissional especializado e deve ser encaminhado para aprovação na Copel. Somente este processo de rede elétrica demanda cerca de 4 meses, mesmo em época de pandemia e de crise hídrica. Isso tudo justifica o prazo para interligação de um novo poço ao sistema”.

ETA compacta

Outro importante projeto que teve um passo importante no dia 17 de agosto, é a construção da Estação de Tratamento de Água (ETA) compacta, no rio Arroio Fundo. Na oportunidade, foi assinado o contrato para a construção da mesma, que é no sistema modular pré-fabricada. O valor de investimento será de R$ 2.540.000,00 com prazo de execução de 4 meses, ou seja, até 17 de dezembro. “É um projeto que está em andamento desde fevereiro deste ano. O prefeito me passou esta demanda como de alta prioridade, para resolver o problema de falta de água. A estação compacta vai tratar 30 litros por segundo, o que representa 2,5 milhões de litros de água por dia. O processo licitatório foi realizado e definiu-se a empresa que irá executar os trabalhos. O contrato foi assinado no dia 17 de agosto e o prazo para que ela esteja funcionando é de 120 dias, ou seja, já em dezembro deveremos estar consumindo água potável do rio Arroio Fundo”, ressaltou Vitor.

A vazão é suficiente?

Esta é uma pergunta que muitos se fazem, especialmente ao observarem a atual vazão de água do rio. Giacobbo é enfático: “Sim, a vazão é suficiente”. Ele lembra que desde 2018 desenvolveu-se um estudo que leva em conta uma estimativa de consumo de água por parte de moradores, empresas e indústria nos próximos 20 anos. “Hoje precisamos, na sede, de em torno de 14 milhões de litros/dia. O Instituto das Águas outorgou para que o SAAE possa utilizar 150 litros de água por segundo do rio Arroio Fundo, o que representa 13 milhões de litros por dia. Poderíamos dobrar nossa capacidade. E o Arroio Fundo tem esta água? Tem. Um estudo dos últimos 50 anos mostrou que a menor vazão já registrada no rio foi de 300 litros por segundo. O SAAE também instalou uma estação de monitoramento no rio, há mais de um ano, próximo ao ponto onde acontecerá a captação, que nos dá instantaneamente o volume de água que passa, bem como a temperatura da água e outros informativos. É possível acompanhar via aplicativo de celular. Em condições normais, isso na ponte que dá acesso à Linha Concórdia, onde a estação será implantada, a vazão normal é de 800 litros por segundo. Quando chove, chega a 1200 litros por segundo. Hoje, com o período de estiagem, o volume está em 320 litros por segundo. Portanto, a estação que será instalada é de 30 litros por segundo, o que representa 10% do volume. O volume do rio, atualmente, parece baixo. Mas é o suficiente. Tudo está sendo monitorado constantemente. Claro, que se ficar um ano sem nenhuma chuva, o rio vai secar. Tudo depende da natureza. Mas o projeto mais viável é do rio Arroio Fundo”, esclareceu.

Ele lembrou também que na estação compacta não será necessária uma represa. Uma bomba flutuante será fixada em um local com maior profundidade.

Estação definitiva

Paralelo à implantação da estação compacta, está em processo a implantação de uma estação definitiva. A área de terra que está sendo adquirida é de 42 mil metros quadrados, que possibilitará a construção de um grande reservatório de água. O diretor do SAAE lembrou que outro estudo realizado já há alguns anos, foi para a retirada de água do Lago de Itaipu, porém, o projeto se mostrou economicamente inviável, pela necessidade de investimentos (cerca de R$ 80 milhões) e pelos custos necessários mensalmente para trazer essa água para a cidade. “O custo que deveria ser repassado para o consumidor, seria muito alto. Por isso desistiu-se deste projeto”.

Racionamento

Vitor também foi questionado sobre o porquê da necessidade do racionamento de água que está acontecendo na cidade. Segundo ele, um cálculo simples mostra que no momento a ação é necessária. “Hoje a capacidade de produção é de 12 milhões de litros/dia, nas 5 minas e 17 poços ativos. O consumo, neste período de altas temperaturas, gira em torno de 13 a 14 milhões de litros/dia. Então há um déficit. Por isso o racionamento é necessário. Caso não fosse feito, faltaria água durante o dia. Por isso optamos em fazer o racionamento à noite, assim estocamos água nas caixas, e temos como atender à população durante todo o dia, quando mais se necessita de água. Curitiba opta em oferecer água durante 36 horas e fechar tudo por 36 horas. Mas penso ser melhor ficar a noite sem água para ter durante o dia”.

Caixa d’água

Outro assunto levantado foi com relação à importância da caixa d´água em residências. Vitor lembrou que ter caixa d’água no imóvel é lei, mas que muitos não cumprem. “Realizamos um estudo que mostrou que 40% das residências não possuem caixa d’água. Quem possui, não sente tanto a falta de água. Por isso é um equipamento muito necessário”.

Desperdício

Apesar de todos os esforços do SAAE, alguns munícipes ainda não se conscientizaram quanto ao não desperdício de água, especialmente em períodos críticos como o que estamos passando. O diretor do SAAE lembrou que constantemente usa-se os veículos de comunicação e as redes sociais para pedir a colaboração da população, mas que alguns ainda não tiveram a devida consciência com relação ao problema. “Devemos ter uma mudança de hábito e isso vai acontecer com as crianças. Elas estão sendo orientadas sobre a importância de economizar água e assim, a informação deverá ser levada para todos os membros da família”.

Crise hídrica

O SAAE está constantemente em contato com profissionais da Unioeste, que realizam levantamentos e previsões sobre as precipitações pluviométricas. Vitor menciona que as previsões para este ano não são animadoras. “Vai voltar a chover, mas abaixo do necessário. Estamos há dois anos com chuvas abaixo da média e isso vai demorar para regularizar. Isso depende de vários fatores climáticos. Cada chuva que der, é muito importante. As captações superficiais respondem momentaneamente. Somente as captações profundas demoram mais para receber a água das chuvas. Caso a chuva se regularize, a vazão demora cerca de 6 meses para melhorar”, finalizou.

 

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Fonte: Assessoria

 

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Pacto Antenupcial: A chave para a segurança patrimonial no casamento

Em Marechal Cândido Rondon, um levantamento realizado por estudantes de Direito da Faculdade Isepe Rondon revelou uma realidade preocupante: mais de 90% dos casais desconhecem profundamente os diferentes regimes de casamento e a importância vital do Pacto Antenupcial. Eduardo de Amorin Kurtz, Cleiton Adriano Scharnetzki, Murilo Rubenisch Sacher e Fernando Braucks, da turma 15, conduziram essa pesquisa, destacando a necessidade urgente de esclarecimento sobre este instrumento legal que pode definir o futuro patrimonial de muitos casais.

Entendendo o Pacto Antenupcial

O Pacto Antenupcial é obrigatório para casais que optam por regimes de casamento diferentes do regime legal padrão de comunhão parcial de bens. Isso inclui a comunhão universal de bens, onde todos os bens, adquiridos antes ou durante o casamento, são compartilhados; a separação total de bens, que mantém os bens de cada cônjuge como propriedade independente; e a participação final nos aquestos, onde os bens adquiridos individualmente durante o casamento são divididos no final com base na contribuição de cada um.

A oficial registradora Thaís Bosio Cappi, agente delegado em Marechal Cândido Rondon, enfatiza a importância de uma escolha consciente: “O conhecimento e a escolha consciente do regime de bens é fundamental para evitar conflitos futuros e assegurar que ambos os parceiros estejam protegidos e satisfeitos com as decisões tomadas,” ela explica. Thaís também revela que o Pacto pode abranger questões além do patrimonial, como arranjos sobre a custódia de animais de estimação, demonstrando sua flexibilidade e capacidade de adaptar-se às necessidades específicas de cada casal.

Procedimento e importância legal

O Pacto deve ser formalizado em cartório, por escritura pública, antes do casamento e só tem efeito após a união ser oficializada. O Juiz Renato Cigerza destaca a relevância do Pacto Antenupcial na estruturação matrimonial: “É o único meio legalmente reconhecido pelo Código Civil para a definição do regime matrimonial. Sem ele, é impossível selecionar um regime de bens específico,” afirma. O magistrado reitera que além de ser uma base para a gestão patrimonial durante o casamento, o Pacto é crucial para a harmonia conjugal, permitindo clareza sobre direitos e obrigações desde o início.

Reflexo nos divórcios

A necessidade de orientação sobre o Pacto Antenupcial é refletida também nos números de divórcios na região, onde foram registradas ações litigiosas e consensuais, destacando a importância de um planejamento prévio. “O papel do Judiciário vai além da partilha de bens ou da análise do pacto, focando principalmente no bem-estar dos filhos em casos de separação,” explica o juiz, sublinhando que a vontade de um dos cônjuges é suficiente para desfazer o vínculo matrimonial, ressaltando a importância da autonomia individual.

Este levantamento e as análises destacam o Pacto Antenupcial não apenas como uma formalidade, mas como um pilar de proteção e prevenção, essencial para qualquer casal que deseja estabelecer um regime patrimonial personalizado e seguro desde o início de sua jornada conjunta. A educação e conscientização sobre seus benefícios podem transformar significativamente a experiência matrimonial, garantindo não apenas a segurança dos bens, mas também a harmonia duradoura entre os cônjuges.

Um ato de amor

Na última sexta-feira, 26 de abril de 2024, os rondonenses Eduardo Augusto Deimling e Tais Caroline Mertin Deimling oficializaram sua união no Registro Civil de Marechal Cândido Rondon, optando pelo regime Universal de bens. Este regime, que exige a realização de um Pacto Antenupcial, foi a escolha do casal para garantir uma gestão conjunta e equitativa do patrimônio. A assinatura do pacto antecedeu a cerimônia, assegurando que ambos os cônjuges estivessem cientes e acordados sobre a administração e proteção dos seus bens.
Eduardo e Tais compartilharam sua alegria no grande dia, ressaltando a importância da fé em sua união: “Estamos imensamente felizes por celebrar nosso casamento, uma bênção que Deus nos concedeu. Acreditamos que colocar Deus no centro do nosso relacionamento é fundamental para construir uma vida conjugal harmoniosa e fortalecida. É um sonho realizado, e estamos gratos por começar essa nova jornada.”
Assim, investir no Pacto Antenupcial é investir na saúde e longevidade do relacionamento. É tratar abertamente de questões que muitos preferem evitar, mas que são cruciais para a harmonia conjugal. Este documento não é apenas uma formalidade legal, é uma prova de amor, onde ambos os parceiros demonstram comprometimento não só com seus sentimentos, mas com o bem-estar mútuo em todos os aspectos da vida a dois.

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Fotos dos acadêmicos do curso de Direito da Faculdade Isepe Rondon – Eduardo de Amorin Kurtz, Cleiton Adriano Scharnetzki, Murilo Rubenisch Sacher e Fernando Braucks, da turma 15.

 

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Foto: Registradora civil do Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais de Marechal Rondon, Thaís Bosio Cappi

 

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Foto: Rondonenses Eduardo Augusto Deimling e Tais Caroline Mertin Deimling oficializaram sua união no Registro Civil de Marechal Cândido Rondon

 

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Foto: Excelentíssimo Doutor Juiz de Direito Renato Cigerza da Vara de Família e Sucessões, Infância e Juventude

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Feira de Adoção da Ong Arca de Noé acontece amanha no pátio do Max

Divulgação

Acontece neste sábado nova Feira de Adoção da Ong Arca de Noé de Marechal Rondon.

A programação acontecerá das 9 às 15 horas, no Estacionamento do Max Atacadista.

Para poder adotar, o interessado deverá apresentar documento de identificação; ser maior de 18 anos ou estar acompanhado de um adulto responsável; e fazer o pagamento da taxa de R$ 60, que é referente ao custo das vacinas.

Mais informações estão disponíveis nas redes sociais da Ong Arca de Noé.

 

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3ª Feijoada Beneficente acontecerá no dia 22 de junho

Foto: Assessoria

Fichas estarão à venda a partir da próxima semana, ao valor de R$ 40,00

 

Integrando a programação da Expo Rondon 2024, no dia 22 de junho acontecerá a 3ª Feijoada Beneficente, no centro de eventos.

Representantes de entidades que serão beneficiadas com 100% do valor da venda das fichas de alimentação, estiveram reunidos nesta quinta-feira (02), na sala de reuniões do gabinete, na prefeitura, com a secretária de Assistência Social de Marechal Cândido Rondon, Josiane Laborde Rauber, com o prefeito Marcio Rauber e com o diretor da PROEM (Fundação Promotora de Eventos, Tioni de Oliveira, para tratar sobre detalhes da feijoada.

Esta edição terá como entidades beneficiadas: APAE, ONG Arca de Noé, Caminho da Vida, Casa de Maria e Asilo Lar Rosas Unidas. As fichas serão vendidas a um preço mais acessível, sendo R$ 40,00 (adulto) e R$ 20,00 (crianças de 7 a 12 anos), a partir da próxima semana, no escritório da Assemar (na prefeitura) e com membros dos clubes de serviços, além das entidades e associações parceiras.

Josiane adianta que o almoço terá novidades, como caldo de feijão e torresmo de entrada. Conforme as edições anteriores, haverá venda de caipirinha, além de dois grupos de pagode que animarão o evento.

O evento conta com o apoio de diversas empresas do município e região, além de parceria com a Assemar (Associação dos Servidores Municipais de Marechal Cândido Rondon) e a Acimacar (Associação Comercial e Industrial de Marechal Cândido Rondon).

 

Com Assessoria

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