O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Nacional, Beto Simonetti, se reuniu na noite desta terça-feira com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, para entregar o relatório final da organização sobre as Eleições Gerais de 2022.
O Ministério da Defesa pode ter entendimento
O encontro aconteceu um dia antes da divulgação do documento das Forças Armadas sobre o mesmo tema.
A OAB diz que ter concluído que não houve qualquer fato que aponte suspeita de irregularidades no processo de votação, evidenciando-se, ao contrário, a postura transparente da Justiça Eleitoral na preservação da lisura e da segurança no processo.
A OAB participou do pleito como entidade fiscalizadora nos dois turnos e acompanhou a totalização dos votos no Centro de Divulgação das Eleições do TSE, em Brasília.
No relatório, Simonetti relembra também a participação em iniciativas para o aprimoramento do sistema eleitoral brasileiro, como os Testes Públicos de Segurança, o Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação, a Comissão de Transparência das Eleições, entre outros.
Por sua vez, o Ministério da Defesa informou que encaminhará nesta quarta-feira ao TSE o “relatório do trabalho de fiscalização do sistema eletrônico de votação”.
O que foi possível apurar até agora, é que os militares devem confirmar inconsistências no processo eleitoral como um todo e sugestões para as futuras disputas.
O documento também deve reforçar a falta de abertura da Justiça Eleitoral para mudanças que os técnicos das Forças Armadas já tinham apontado, mas que não foram aceitas pelo TSE.
A equipe de militares que trabalhou na fiscalização foi formada por dez oficiais da ativa do Exército, da Marinha e Aeronáutica.
De acordo com o Ministério, os militares participaram das atividades são especialistas em gestão e operação de sistemas de tecnologia da informação, engenharia de computação, defesa cibernética, engenharia de telecomunicações e auditoria.