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Onda de calor: como se forma o fenômeno que é cada vez mais comum no Brasil

A terceira onda de calor do ano deve durar até a próxima semana e seu ápice deve ocorrer entre esta quinta-feira (14) e o sábado (16), de acordo com os meteorologistas. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), cinco estados devem registrar temperaturas máximas 5°C acima da média: Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

🔥 A onda de calor é um fenômeno meteorológico que acontece quando uma determinada região registra temperaturas muito acima da média por uma sequência de dias.

  • No geral, os meteorologistas estabelecem que, para o fenômeno se configurar, as temperaturas precisam ficar ao menos 5ºC acima da média por um período de cinco dias ou mais.
  • Já o Inmet define uma onda de calor quando há um aumento de 5ºC na temperatura em relação à média mensal, independentemente da quantidade de dias de duração.

 

As ondas de calor são comuns de acontecerem no fim da primavera, com a aproximação do verão. Mas, nos últimos anos, esse fenômeno tem se tornado mais comum.

Abaixo, nesta reportagem o g1 te explica como se formam as ondas de calor e por que elas estão mais frequentes, mesmo fora de época.

Como se forma uma onda de calor?

 

As ondas de calor precisam de dois principais fatores climáticos para se formarem: massas de ar quente e seco e bloqueios atmosféricos.

👉 Contextualização: os bloqueios atmosféricos são um tipo de circulação de ventos no alto da atmosfera. Eles atuam como uma barreira que impede que as massas de ar avancem.

circulação dos ventos dessa área de alta pressão é anti-horário, o que favorece que as massas de ar quente e seco ganhem força e impede o deslocamento das frentes frias para o continente. (veja no mapa abaixo)

O bloqueio atmosférico impede que as frentes frias avancem, contribuindo para a manutenção das altas temperaturas. — Foto: Arte/g1

Assim, quando há um bloqueio atmosférico, as frente frias se formam, tentam avançar, mas encontram essa barreira, o que as leva diretamente para o oceano.

Fonte: G1