A não realização das eleições municipais, legalmente previstas para outubro deste ano, está no centro de um crescente movimento nos meios jurídico e político, que vem sendo propagado sempre sob o pretexto de evitar aglomerações indesejáveis nestes tempos de coronavírus.
Esse movimento já traz contida em si uma sutil ambiguidade, por atender a, pelo menos, dois tipos de grupos antagônicos igualmente interessados em adiá-las.
O primeiro grupo é dos que querem verdadeiramente adia-las por pretenderem unificar em 2022 as eleições federais, estaduais e municipais, enquanto o segundo é o dos que são atraídos pela sedutora hipótese de serem contemplados com mais dois anos de mandato.
Questionado sobre a possibilidade de adiar ou unificar as eleições, o advogado rondonense João Bersch destaca….