Rádio Difusora do Paraná

Pandemia não tira o Paraná da trilha do reconhecimento de área livre de aftosa

A pandemia do novo coronavírus não tirou o Paraná da trilha de um objetivo que vem perseguindo há décadas: o reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação.

Estado aguarda resultado da sorologia encaminhada ao Ministério da Agricultura

Apesar das mais diversas restrições e dificuldades impostas pelo controle dos casos de Covid-19, o Estado se adaptou e vem conseguindo dar prosseguimento ao cronograma da Organização Mundial de Saúde Animal.

Com o cumprimento de todas as etapas, o reconhecimento oficial do novo status sanitário do Paraná deve ocorrer em maio de 2021, durante assembleia-geral da OIE.

Conforme Ágide Meneguette, presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, “será o coroamento de um esforço de consolidação do sistema sanitário do Paraná como um dos mais robustos do país pois todo esse processo só foi possível porque as iniciativas pública e privada deram as mãos e somaram esforços, conjuntamente”.

Em junho deste ano, o Estado deu mais um passo em direção à conquista do almejado status sanitário, quando técnicos da Agência de Defesa Animal concluíram a coleta de amostras de 10 mil animais, em 330 propriedades rurais paranaenses.

Este material foi enviado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que fará a análise ao longo de um inquérito soroepidemiológico, que tem por objetivo avaliar se há circulação viral de febre aftosa nos limites do Paraná.

Para que o Estado dê prosseguimento ao processo, agora, um ano depois da última campanha de imunização contra a aftosa, o inquérito soroepidemiológico precisa apontar que não há circulação do vírus por aqui.

Com a conclusão das análises, o relatório é encaminhado à OIE, em agosto.

A partir de então, a OIE deve se manifestar sobre o processo até novembro. Se houver adequações ou intervenções, elas devem ser feitas em dezembro.