Os agricultores do Oeste do Paraná vão colher um grande safra de grãos, segundo afirma Dilvo Grolli, presidente da Coopavel, em Cascavel.
Segundo ela, está chovendo bem e na hora certa e muitas lavouras já oferecem produtividades acima de 4.500 quilos, ou seja, 75 sacas por hectare para a soja nos melhores talhões, com boas perspectivas para colheita acima da média também para o milho e o feijão.
São com esses fundamentos positivos, que a Coopavel abre, do dia 3 de fevereiro ao dia 07, no Parque de Exposições da Cooperativa, em Cascavel, no Paraná, a 32ª Edição do Show Rural, a primeira grande feira de exposições de máquinas e insumos do calendário brasileiro.
O evento promete receber nos seus 5 dias cerca de 250 mil visitantes, para conhecer as inovações de 650 expositores, que em 2019 movimentaram R$ 2.2 bilhões em negócios.
Para esta edição de 2020, os organizadores do Show Rural esperam aumentar em até 10% o volume de vendas de máquinas agrícolas e demais insumos para a produção da agricultura.
“Selic baixa, inflação baixa, nessa feira o produtor rural terá poder de barganha junto às empresas, utilizando inclusive, recursos disponíveis dos bancos privados e dos próprios fabricantes que podem ser até mais atraentes do que os financiamentos oficiais, que hoje estão fixados em 8,5% com 7 anos para pagamento”, analisa Dilvo Grolli.
Para o Presidente da Coopavel, nos próximos 10 anos o agronegócio brasileiro será ainda mais promissor, lembrando que nos últimos 10 anos, utilizando apenas 7 por cento da nossa área agricultável, toda a cadeia produtiva agrícola brasileira gerou nesse período, quase 1 trilhão de dólares em exportação para nossa economia.
Ele prevê que, para 2020, a economia brasileira gere um PIB acima de 3% e que nos próximos 10 anos o agro nacional, — mesmo dobrando a área de produção, para 14 por cento do espaço para agricultura, elevando nossa safra total de grãos para 500 milhões de toneladas –, não haverá necessidade de avançar sobre a região amazônica.
O dirigente acredita que o setor irá acrescentar mais 30 a 40 por cento na exportações do Brasil até 2030 utilizando pra isso tecnologia e inovação em máquinas agrícolas e insumos; nas sementes, nos defensivos agrícolas e buscando sempre, acompanhar as tendências do mercado mundial.