Ao mesmo tempo em que comemora o reconhecimento mundial do Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação, o presidente do Sindicato Rural de Marechal Cândido Rondon, Edio Chapla, reivindica que o Estado aumente o quadro pessoal da Adapar.
A Organização Mundial de Saúde Animal deu o desfecho nesta quinta-feira a uma luta de mais de 50 anos travada pelo setor agropecuário do Paraná contra a febre aftosa.
O Estado foi reconhecido oficialmente como área livre de febre aftosa sem vacinação.
Por causa da pandemia da Covid-19, a cerimônia ocorre de forma virtual, durante a Sessão Geral da Assembléia Mundial dos Delegados da OIE, em Paris, na França.
O governador Ratinho Junior reforçou que a anuência da comunidade internacional para a conformidade da proteína produzida em solo paranaense terá forte impacto em toda a cadeia produtiva, com geração de emprego e renda.
O último foco de aftosa no Paraná foi em 2006 e, desde então, o Governo do Estado trabalha para aumentar o controle sanitário.
A vacinação nos rebanhos de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa foi interrompida em 31 de outubro de 2019 e deu lugar a um amplo trabalho de cadastramento.
O reconhecimento nacional como Área Livre pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aconteceu em agosto de 2020 e, em março deste ano o Comitê técnico da OIE validou Paraná para ser Área Livre de Aftosa sem Vacinação.
Nos últimos anos também foi realizado um extenso inquérito epidemiológico com coletas de amostras do sangue de quase 10 mil animais em 330 propriedades rurais, provando que o vírus já não circula no Paraná.
Ao enaltecer esse reconhecimento mundial, o presidente do Sindicato Rural de Marechal Cândido Rondon, Edio Chapla, lembra que preciso aumentar o quadro pessoal da Adapar para melhor fiscalizar..