A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, em conjunto com a Faep, Fetaep e a Ocepar, encaminhou nesta quarta-feira um documento para o Ministério da Agricultura para contribuir na construção do Plano Safra 2022-2023.
A proposta é que sejam liberados 333 bilhões e 800 milhões para todo o País.
No período 2021-2022, foram 251 bilhões e 200 milhões.
O ofício que acompanhou o caderno de propostas registra a importância do setor diante da pandemia e da longa estiagem enfrentada pelo Estado.
O caderno apresenta em detalhes o que as entidades representantes dos produtores paranaenses acreditam ser adequado para promover o reequilíbrio de recursos destinados para custeio, investimentos e comercialização.
O objetivo é que cada uma das linhas do Plano Safra não tenha os recursos esgotados precocemente, o que forçaria os produtores rurais, particularmente os familiares, a aplicarem recursos próprios, comprometendo rendas e a oferta de alimentos.
Para preservar a capacidade dos agricultores honrarem os compromissos, diante da alta expressiva dos custos de produção, o documento propõe também a manutenção das taxas de juros praticadas neste atual ciclo.
De outra parte, solicita aumento de 13 bilhões para 17 bilhões e 300 milhões de reais nos recursos destinados à equalização dessas taxas, especialmente para a agricultura familiar e médios produtores.
No ofício, as entidades destacam as projeções de prejuízo financeiro superior a 55 bilhões de reais, por causa da redução na oferta de milho e soja na Região Sul e no Mato Grosso do Sul provocada pela estiagem, o que pode levar o País a não repetir o superávit da balança comercial do agro de 2021, que foi de 105 bilhões de dólares.
O secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, destacou que, como ator relevante, o Paraná tem responsabilidade em auxiliar no bom funcionamento nacional do setor…