O Paraná reforçou neste ano a defesa agropecuária nas divisas com Santa Catarina e na fronteira com a Argentina, no Sudoeste do Estado.
A medida é parte do protocolo de conquista do status internacional de área livre da febre aftosa sem vacinação.
Desde o dia 6, os postos de fiscalização da região, ligados à Unidade Regional de Francisco Beltrão, não permitem o ingresso e incorporação de animais vacinados contra a doença.
Com o início do trabalho na região, o Estado passa a contar com fiscalização integral, 24 horas por dia, em toda a extensão territorial, seja na divisa com outros estados ou na fronteira com países.
O reforço na fiscalização é mais um passo para a declaração internacional do Paraná como livre da febre aftosa sem vacinação.
Como parte do protocolo, o Estado já foi dispensado da vacinação, que normalmente ocorria em novembro.
Também por determinação do Ministério da Agricultura foi proibida a manutenção e uso de vacina em território paranaense.
Uma Instrução Normativa determina a defesa agropecuária nas divisas e na fronteira com a Argentina.
A exceção é para a entrada de bois e búfalos destinados ao abate.
Eles, porém, devem estar necessariamente em veículo lacrado e ter como destino abatedouro com inspeção oficial.
Ao todo são 33 postos espalhados pelas estradas do Paraná e, segundo o secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, é preciso proteger o status sanitário do Paraná, e as medidas foram tomadas após entendimento com o setor produtivo, para garantir mais mercado para a produção paranaense….
Com informações do O Paraná