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Paraná representa 25% das rodovias a serem pedagiadas no País

Movimento Estrada - Safra - Curitiba, 24/07/2019 - Foto: Geraldo Bubniak/ANPr

Erros do passado são analisados para a formatação do novo modelo de concessões

Um dos temas mais importantes para o desenvolvimento do Paraná será “desenrolado” nos próximos meses, por conta da modelagem que vai dar forma as novas concessões de rodovias, a serem licitadas em 2021.

O trabalho está sob a gestão do governo federal, acompanhado de perto pela administração estadual.

Uma estatal da União, a Empresa de Planejamento e Logística, está elaborando o projeto, auxiliado por um órgão do Banco Mundial, a International Finance Corporation .

Algumas propostas já foram reveladas: seriam oito lotes, somando 3.800 quilômetros, ou seja, 1.300 km a mais do que hoje existe no chamado Anel de Integração a partir da inclusão de várias rodovias estaduais que hoje não são pedagiadas, com 2.400 quilômetros de duplicações e a promessa de tarifas menores do que as atualmente praticadas, embora os valores ainda não estejam definidos.

Tudo ainda será reavaliado pelo Ministério da Infraestrutura e pela Agência Nacional de Transportes Terrestres antes de ir a consulta popular, em audiências públicas.

Segundo Marcello da Costa Vieira, secretário nacional de Transportes Terrestres do Ministério de Infraestrutura , o Paraná representa 25% das rodovias a serem licitadas pelo governo federal.

Costa Vieira faz questão de destacar que o pacote de concessões em território paranaense não é apenas mais um dentro do Ministério, pois no total são 16 mil quilômetros em estudo para licitações e o Paraná representa um quarto disso.

Ele salienta que, como o governo federal não dispõe de recursos para fazer os investimentos necessários na infraestrutura rodoviária, o que seria uma obrigação, a saída preferencial é a cessão para a iniciativa privada.

O secretário também diz que algumas características tornam único o projeto Paraná.

Será a primeira vez que o governo federal licitará uma grande quantidade de rodovias concentradas dentro de um estado, interligadas e formando corredores.

Para estudar as necessidades e estabelecer as premissas, foi composto um grupo de trabalho que tem como mote “aprender com falhas cometidas no passado” para definir redução significativa de tarifa, sem encolher a quantidade de obras.