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Paraná terá Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos

O Paraná vai desenvolver um projeto-piloto para a implantação do Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos, apresentado na semana passada pelo Ministério da Agricultura, da Pecuária e Abastecimento.

 

O propósito é intensificar cuidados com doenças 

 

Para isso, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná inicia o trabalho de vigilância ativa sobre o rebanho suíno.

Segundo o presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, com o trabalho permanente e eficaz de muitos anos, desenvolvido pelos técnicos de defesa agropecuária, o Brasil, e particularmente o Paraná, conseguiu a excelência no controle de diversas doenças.

O objetivo é intensificar os cuidados para a detecção preventiva de eventual doença e demonstrar a ausência de enfermidade em suínos domésticos.

Além da peste suína clássica, na qual o Paraná tem experiência eficaz de vigilância, agora se somam a síndrome reprodutiva e respiratória dos suínos, da qual não se tem conhecimento no Brasil, e a Peste Suína Africana, detectada recentemente na República Dominicana, depois de ser considerada extinta nas Américas.

Conforme o coordenador de sanidade dos suínos na Adapar, João Teotônio, o Estado tem experiência no trabalho de defesa agropecuária, sendo o único a fazer isso de forma ativa desde 2015.

Ele destacou que o Paraná será modelo para implantação dessa vigilância justamente porque é o primeiro a fazer isso com vistas a ampliação da sua vigilância sanitária.

O Brasil é o quarto maior produtor mundial de carne suína, com um rebanho de 40 milhões de cabeças e cerca de 80% da produção é destinada ao mercado interno.

A liderança nacional é de Santa Catarina, com o Paraná na segunda colocação, e a boa sanidade é fundamental para as pretensões econômicas do Estado no setor.