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Parlamentares defendem adoção de modelo de menor preço para novas concessões de pedágio

Os deputados que integram a Frente Parlamentar de Encerramento dos Contratos de Pedágio da Assembleia Legislativa do Paraná defenderam, em uma nova reunião por videoconferência hoje (29), a adoção de uma modelagem de menor preço para as novas concessões de pedágio nas estradas do Paraná.

Os contratos do modelo atual se encerram em novembro do ano que vem e até lá, uma série de estudos está sendo realizada para que a licitação com outro modelo seja lançada.

A reunião contou com a participação de parlamentares, entidades de classe e associações de municípios de diversas regiões do Estado.

O coordenador da Frente Parlamentar, deputado Arilson Chiorato (PT), defendeu a ampliação da discussão e a elaboração de um documento, representando toda a sociedade paranaense, expressando a insatisfação contra o atual modelo.

Ele destacou que “o pedágio é um tema muito delicado, por isso os parlamentares estão debatendo o encerramento dos atuais contratos e os novos modelos a serem adotados”: os modelos apresentados inspiram preocupação e o Paraná não pode perder a oportunidade de construir um modelo legal, transparente e justo.

Uma nova reunião da Frente está previamente marcada para a próxima segunda-feira.

O primeiro secretário da Assembleia Legislativa, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), defendeu a adoção de uma tarifa de menor preço.

Deputados estão defendendo que a licitação seja a do menor preço de tarifa; ou seja, adotar um modelo que o setor produtivo paranaense suporte.

A nova concessão deve ter cerca de 3,8 mil quilômetros de rodovias pedagiadas divididos em até oito lotes.

Inicialmente, o Governo do Paraná queria a concessão de 4,1 mil quilômetros, mas, segundo a estatal que está elaborando o novo modelo, a Empresa de Planejamento de Logística (EPL), alguns trechos de estradas têm se mostrado inviáveis e devem ficar de fora da nova concessão.

Criado em 1997, o Anel de Integração interliga as principais cidades do Paraná: são seis lotes de concessão de estradas federais por um prazo de 24 anos.

O Anel de Integração tem 2,4 mil quilômetros e as concessões vão até 2021.