Além da Federação da Agricultura do Estado do Paraná e dos Sindicatos Rurais, lideranças das mais diversas atividades produtivas estão se mobilizando em defesa do Programa Tarifa Rural Noturna.
Com a chegada do final do ano, novamente os agropecuaristas do Paraná se deparam com a possibilidade de o Governo do Estado interromper ou dar fim ao Programa Tarifa Rural Noturna.
Em anos anteriores, as intervenções políticas de deputados e demais lideranças ligadas ao setor agropecuário conseguiram sensibilizar os governantes a continuarem com benefícios previstos
Como o TRN é um programa estadual e o serviço de energia elétrica é uma concessão federal, a Copel Distribuidora precisa ser ressarcida da diferença gerada pelo subsídio aos produtores rurais.
Sendo assim, o Governo do Paraná precisa prever esses recursos no orçamento, conforme estabelece a lei de criação da Tarifa Rural Noturna, contudo, para 2021, não há esta previsão orçamentária.
O Programa garante desconto de 60% na cobrança da energia elétrica de produtores rurais entre 21h30 e 06h00, e, caso não tenha seqüência, pode inviabilizar várias atividades agropecuárias.
A iniciativa é determinante para atividades, como a avicultura, suinocultura, bovinoculturas de leite e de corte, fumicultura, aquicultura e sericicultura, que demandam uso intenso de energia elétrica.
Na segunda-feira passada, em união de esforços com os Sindicatos Rurais, a FAEP encaminhou expediente ao governador e deputados para que sejam alocados recursos para a Tarifa Rural Noturna.
Lideranças das atividades afetadas diretamente também estão se mobilizando, como é o caso da piscicultura, conforme explica Delmar Kohler, proprietário de um Frigorífico em Ouro Verde do Oeste…