Mercado acompanha de perto as importações chinesas
O agronegócio brasileiro acompanha com expectativa o comportamento da soja no mercado internacional, num momento em que o produto enfrenta uma considerável queda de preço.
O último boletim de grãos da AgroConab mostra que mercado acompanha de perto as importações chinesas e se a China continuar com o baixo percentual de compra, principalmente dos Estados Unidos, preços devem continuar em queda.
Também são acompanhados de perto a safra de soja americana e possíveis aumentos de produtividade para a safra 2021/22; o plantio de soja no Brasil, para a safra 2021/22, que também deve influenciar nos preços internacionais e os elevados preços de farelo e óleo de soja que devem dar sustentação aos preços.
Segundo o boletim os preços internacionais em queda por quatro meses consecutivos alcançam menor patamar de 2021 motivados pelo aumento dos estoques de passagem norte-americanos na safra 2021 e 2022; pelo bom desempenho de colheita americana da safra 2021/22; pelos baixos esmagamentos e importações chinesas; e pelo aumento na estimativa de produção de soja para a safra na América do Sul.
A estimativa para a safra 2021/22 é de recorde de 140,75 milhões de toneladas.
Com isso para o próximo ano a estimativa de esmagamento é de 52 milhões 620 mil toneladas, caso o percentual de biodiesel passe para B14.
As exportações de soja em 2022 deve chegar a 87 milhões 440 mil toneladas, com a China importando aproximadamente 70% do total.