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Preso três envolvidos na morte de radialista de Ubiratã: filho foi o mandante

A Polícia Civil prendeu três pessoas ligadas ao assassinato do radialista de Ubiratã, Antônio Beckhauser, de 57 anos, e na tentativa de homicídio contra a esposa da vítima, de 56 anos.

 

 Ele estava interessado na herança dos pais 

 

A ação criminosa aconteceu no dia 15 de setembro de do ano passado, na casa das vítimas, e o principal suspeito é o filho do casal.

As prisões aconteceram quase que simultaneamente nos municípios de Ubiratã, Campina da Lagoa e Nova Mutum, em Mato Grosso, onde foi localizado o filho acusado de ser o mandante do crime.

As investigações indicaram os três suspeitos, sendo o mandante, intermediador e executor, e que o crime teria sido motivado por interesse do filho na herança dos pais e na venda de um imóvel.

Na ocasião, o principal suspeito estava em casa com os pais, na área central de Ubiratã, quando o executor chegou ao local, disparou tiros contra a família e levou objetos das vítimas.

Para simular um crime de latrocínio, o filho também foi atingido por um dos projéteis, porém, sem gravidade.

O radialista Antônio Beckhausr, de 57 anos, acabou falecendo e sua esposa, de 56 anos, resultou com ferimentos, mas se recuperou.

Por outro lado, a vida pregressa da vítima pode ter ligação com o homicídio ocorrido por volta das 22h00 de terça-feira passada, em uma residência à Rua José de Alencar, no Jardim Europa, em Toledo.

Ocorre que, segundo o delegado-chefe da 20ª Subdivisão Policial, Antônio Donizete Botelho, a vítima Fabrício Dias Meira, de 33 anos, tinha várias passagens policiais, inclusive pelo crime de tráfico de drogas.

Além de Fabrício, que morreu enquanto recebia atendimento médico, sua mulher Alessandra Gomes dos Santos, de 28 anos, foi baleada e está internada em leito de Unidade de Terapia Intensiva.

O pistoleiro pulou a cerca da frente da casa e baleou o casal no momento em que este estava sentado na sala.

Após a PM de Toledo realizar diligências na tentativa de localizar e prender o autor da execução, sem êxito, a Polícia Civil iniciou as investigações com o intuito de esclarecer totalmente o caso.

O delegado da 20ª SDP, Antônio Donizete Botelho, acredita que o executor tenha sido contratado para dar fim a vida de Fabrício Dias Meira e teria tido auxílio de um comparsa para viabilizar o seu deslocamento.