Se sugestões forem aceitas deverão ser acatadas pelos hospitais das regionais do Estado
O fato de na Macrorregional Oeste, a ocupação das unidades de terapia intensiva específicas para o atendimento a Covid-19 estar muito próxima dos 100% , foi debatido ontem a tarde na Prefeitura de Toledo, entre algumas das principais autoridades da saúde pública e privada do município.
Foi proposto um protocolo para o caso de insuficiência deste tipo de leito de UTI, levando em conta as recomendações da Associação de Medicina Intensiva Brasileira , da Associação Brasileira de Medicina de Emergência , Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e da Associação Nacional de Cuidados Paliativos.
Os critérios foram apresentados a representantes dos hospitais Bom Jesus, Doutor Campagnolo e Geral da Unimed , da 20ª Regional de Saúde e do Pronto Atendimento Municipal Dr. Jorge Milton Nunes, e aprovados por unanimidade.
Assim sendo, se houver dois pacientes precisando de UTI e só uma vaga estiver disponível, esta ferramenta ajudará a regulação de leitos na escolha de qual vai ser atendido primeiro, conforme explicou o médico integrante da comissão técnica do Centro de Operações Emergenciais , Fernando Pedrotti.
A partir de agora, o protocolo aprovado pelos presentes ao encontro será encaminhado para análise das autoridades sanitárias estaduais, que avaliarão se adotarão ou não tais critérios.
O Município de Toledo vai apresentar a proposta na reunião da Comissão Intergestores Regional e esta deverá também ser encaminhada pela 20ª Regional de Saúde à Secretaria de Estado da Saúde, que é a responsável pela Central de Regulação de Leitos na Macrorregional Oeste.
Caso as normativas sugeridas sejam acatadas, é fundamental que os hospitais situados nos municípios que integram regionais de Toledo, Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão e Pato Branco sigam o mesmo protocolo.