Rádio Difusora do Paraná

Redução da energia de Itaipu depende na renegociação do Tratado

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A relação entre o pagamento da dívida adquirida para a construção da Itaipu Binacional e a redução da tarifa de energia gerada pela

usina foi detalhada na plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

 

Isso não impactará nos investimentos em obras 

 

Gestores públicos, vereadores, representantes da sociedade civil e empresários participaram da reunião, na última sexta-feira.

A apresentação técnica esmiuçou o cenário anunciado recentemente pelo diretor-geral brasileiro da Itaipu, general João Francisco Ferreira, que apontou a queda na tarifa.

Isso porque o financiamento para a formação da binacional, que hoje representa pouco mais de 60% das despesas da empresa, começa a ser quitado no próximo ano, sendo completamente zerado em 2024.

O Gerente da Divisão de Imprensa da empresa, Flávio Miranda explicou que o pagamento do financiamento da hidrelétrica e a consequente diminuição na tarifa da energia independem das tratativas referentes à renegociação do Anexo C do documento que deu origem à empresa.

Essa seção do Tratado de Itaipu poderá ser rediscutida em 2023.

Ele destacou que isso não impactará nos investimentos em obras estruturantes, nos royalties e em outras ações pela binacional, que estão abrindo um novo marco desenvolvimentista para Foz do Iguaçu e região.

O prefeito Chico Brasileiro parabenizou a Itaipu Binacional e o Codefoz pela oportunidade da troca de informações.

Para ele, a iniciativa ajuda tanto o poder público quanto a sociedade civil organizada a debater o assunto e a inserir o município nesse contexto que aponta para mudanças futuras.