Depois de meses complicados em que a queda significativa no repasse no repasse de ICMS e FPM pesou no orçamento dos municípios, agosto trouxe um indício de melhora da situação econômica, reação após o período mais crítico da pandemia do novo coronavírus.
A informação é do presidente da Amop
No primeiro momento, em maio, a redução foi drástica, com uma queda de 28 a 40% no repasse.
Depois houve uma junção de esforços para o equilíbrio entre a economia e as vidas e hoje é possível dizer que os repasses já voltaram cerca de 90% ao normal.
A afirmação é do presidente da Associação dos Municípios do Paraná e prefeito de Matelândia, Rineu Menoncin.
O gestor se refere ao repasse de agosto que, para os municípios que fazem parte da Amop, foi 8,26% menor que há um ano, mas o presidente da entidade está otimista com os próximos meses.
Segundo ele, as pessoas ainda estão com certo receio de voltar a consumir como antes, mas a vacina contra a covid-19 já traz a esperança de que a situação melhore de forma significativa.
Rineu Menoncin, ressalta que, mesmo com a queda nos repasses, os valores enviados pela União têm auxiliado na manutenção das contas.
Por conta da queda na arrecadação interna, há possibilidade de alguns gestores não conseguirem cumprir o limite prudencial, mas Menoncin acredita que não deve haver responsabilização.
O dirigente acrescenta que alguns municípios ultrapassarão os índices com gastos pessoais, mas, como decretaram estado de calamidade pública, não terão problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal.