O Relatório mensal do Deral, Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, aponta que o Paraná deve produzir 38 milhões de toneladas de grãos na safra 2020-2021, em uma área de 10 milhões e 400 mil hectares.
Esse volume de produção representa 8% menos do que o produzido na safra 2019-2020, em uma área 3% maior.
Os números divulgados nesta quinta-feira mostram os efeitos da longa estiagem no Paraná, com perdas significativas na segunda safra de feijão e na produção de milho safrinha, fundamental para abastecer o mercado de proteínas animais e para o cumprimento dos contratos internacionais.
O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, explica que as perdas na cultura do milho não ocorreram somente no Paraná…….
Neste momento, é projetado que a produção do feijão tenha uma quebra de 46% com relação à estimativa inicial.
O milho da segunda safra deve ter uma colheita 19% menor que no ano passado, enquanto a soja deve ter produção 5% abaixo da previsão inicial, e 4% a menos que na safra anterior.
Já o trigo tem 92% da área plantada, índice considerado alto quando se avalia a média histórica da cultura, e 95% das lavouras estão em boas condições.
A produção é estimada em três milhões e 900 mil toneladas, um aumento de 21% sobre a safra 2019-2020.
O secretário Norberto Ortigara destacou essas expectativas positivas, mas ressaltou que as condições climáticas precisam colaborar…
O Deral também divulgou o Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária. Além de analisar o desenvolvimento das principais culturas do Estado, o documento traz informações sobre o mercado de flores, as lavouras de batata, a situação da importação e da exportação de leite e a produção de mel e de cogumelos.